Gerou reação entre os prefeitos cearenses a nota dada nesta coluna na edição de domingo sobre a situação dos consórcios de Saúde no interior do Estado.
Presidentes das unidades não se conformam com a ideia de seleção pública para os cargos diretivos das unidades.
Querem uma reunião com o governador Camilo Santana para debaterem o tema, que é alvo de um decreto publicado no Diário Oficial do Estado. Além do diálogo político, os prefeitos desejam alertar o Estado sobre a lei que rege os consórcios de Saúde.
O decreto, portanto, não poderia substituir o que manda a legislação. Por meio da Aprece, eles reconhecem a necessidade de mudanças no sistema público de Saúde como um todo, inclusive nos consórcios, mas querem diálogo para fazer ponderações sobre o modelo. Uma fonte desta coluna diz que há um movimento entre prefeitos que não descarta entregar os cargos de presidente dos consórcios, caso não haja mudanças no entendimento.
O cerne da questão
Para os gestores municipais, a administração das unidades que congregam policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas exige cargos de confiança. "Quem reponde perante o Tribunal de Contas é o prefeito presidente. Como o diretor financeiro não vai ser da confiança dele?", questiona o presidente da Aprece, Nilson Diniz.
Além disso, ele lembra que a indicação dos diretores do consórcio é feita em assembleia em que o Estado também tem direito a voto. A posição mostra que o embate ainda terá novos capítulos.
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