O cearense Edcley de Souza Teixeira, suspeito de vazar questões do segundo dia de aplicação do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) por meio de um cursinho de pré-vestibular, negou ter cometido fraude e defendeu que o caso foi “coincidência”.As declarações foram dadas em entrevista concedida ao programa ‘Fantástico’, da TV Globo, que foi ao ar neste domingo (23)
Ao ser questionado sobre a suposta antecipação de três questões do segundo dia do exame, o estudante de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) negou ter conhecimento que o conteúdo estaria na prova. "Similaridades pontuais foram coincidências”, afirmou Edcley.
Ao mesmo tempo, Edcley confessou que conheceu as perguntas por meio do concurso do Ministério da Educação que ele participou no ano passado, o “Prêmio Capes Talento Universitário”. “Eu desconfiei que pudesse ser algum tipo de pré-teste”, revelou.
Pré-testes são provas que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) cria para testar perguntas que podem entrar no Enem. Assim, antes das questões serem, de fato, incluídas no Exame, elas são testadas, sendo aplicadas para uma amostra de estudantes com perfil semelhante ao dos que realizam o certame.
Edcley Teixeira afirma ter feito "previsões" das questões aplicadas na prova, publicando, inclusive, nas redes sociais capturas de tela com questões idênticas às vistas no Enem 2025. Os itens foram anulados pelo MEC.
O cearense também é acusado de pagar candidatos para memorizar perguntas da prova do “Capes Talento Universitário” e ter acesso a possíveis questões que podem ser aplicadas no Enem. “Não vejo má-fé”, respondeu Edcley, ao ser questionado sobre o assunto, enfatizando que apenas atuava em prol da sua mentoria. PONTO DO PODER
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