A Prefeitura de Ipu homologou recentemente uma licitação no valor superior a R$ 3,1 milhões de reais para aquisição de
gêneros alimentícios destinados a todas as Secretarias do Município.O montante por si só já chama a atenção pela expressividade, mas o que realmente desperta questionamentos é a forma como o processo foi conduzido e o resultado final.
De acordo com o extrato da homologação, o vencedor de todos os lotes foi uma papelaria, empresa que, em tese, não possui como atividade principal a comercialização de gêneros alimentícios.
Outro ponto que levanta dúvidas é o fato de que a licitação foi aberta contemplando todas as Secretarias do Município de uma única vez, centralizando a despesa e, ao final, concentrando a entrega em apenas um fornecedor.
Na prática, a concorrência que deveria garantir melhores preços, diversidade de fornecedores e maior transparência acabou resultando em um processo em que somente uma empresa saiu vencedora de todos os lotes, o que pode indicar ausência de competitividade real.
A homologação reforça a necessidade de fiscalização rigorosa dos órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, para verificar a legalidade, a lisura e a real capacidade da empresa vencedora em fornecer alimentos em quantidade e qualidade compatíveis com o contrato firmado.
Afinal, como explicar que uma papelaria — cuja atividade essencial é a venda de material de escritório e escolar — seja responsável por um contrato milionário de gêneros alimentícios?
E mais: por que em um município com diversos fornecedores, apenas um saiu como vencedor de todos os lotes?
Esses são questionamentos que precisam ser respondidos para que a população de Ipu tenha a certeza de que os recursos públicos estão sendo aplicados com responsabilidade, transparência e justiça.IPU EM FOCO
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