Quem não se lembra do discurso afiado do então candidato Oscar Rodrigues, que criticava duramente a antiga gestão por
ser excessivamente rígida com o trânsito e transformar a cidade numa verdadeira fábrica de multas?Pois bem, o tempo passou, a cadeira de prefeito foi ocupada por ele — e o que vemos agora é a ampliação dessa mesma estrutura de fiscalização que tanto era reprovada em palanque.
A publicação do extrato do primeiro termo aditivo ao contrato nº 011/2024-CMT revela que a Prefeitura de Sobral não só prorrogou por mais 12 meses o contrato com a empresa responsável pelos fotossensores, como também aumentou o valor mensal em 24,44%, além de adicionar 11 novas faixas de monitoramento eletrônico, ou seja, mais lombadas e mais radares espalhados pela cidade.
O valor mensal que era de R$ 189 mil passará agora a R$ 235 mil, um acréscimo de R$ 46.200 por mês aos cofres públicos. Mas a conta, é claro, continuará sendo paga pelo povo — com multas.
A promessa de um trânsito mais educativo e menos punitivo ficou só no discurso. Na prática, o “Novo Tempo” está ainda mais duro com os condutores que a gestão anterior, que tanto foi criticada por esse mesmo modelo de fiscalização.
É legítimo investir em segurança viária. Mas é também legítimo perguntar: isso é segurança ou arrecadação? Afinal, a indústria da multa continua operando a todo vapor — e com reajuste. Fica a pergunta: até quando o povo de Sobral vai pagar essa conta?
(Blog Sobral em Revista)
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