Primeiro era a Secretaria de Obras, depois passou para a Agricultura, e agora ninguém sabe ao certo quem ficará com o
controle das máquinas que prestam serviços à gestão da prefeita Milena Damasceno.A pergunta que fica é: por que tantas mudanças no comando desses equipamentos?
As máquinas públicas — como tratores, retroescavadeiras e caçambas — são instrumentos essenciais para atender demandas da população, seja na recuperação de estradas, no apoio ao pequeno produtor rural ou em ações emergenciais nos bairros e comunidades.
Por isso, o controle e a gestão adequada desses recursos deveriam ser pautados por critérios técnicos e transparência, e não por interesses políticos ou disputas internas.
As mudanças sucessivas levantam suspeitas e geram desconforto até mesmo dentro da própria administração. Cada troca de responsabilidade pode vir acompanhada de novos favorecimentos, mudanças na agenda de atendimento e até restrições no uso dos equipamentos para determinadas regiões ou lideranças.
A sociedade ipuense merece uma explicação clara e objetiva: por que tantas mudanças?
O que está por trás dessa disputa de bastidores pelo controle das máquinas da prefeitura?
O que deveria ser público e voltado para o bem coletivo, parece estar sendo manuseado conforme interesses políticos momentâneos.
Enquanto a população espera por estradas melhores, apoio ao produtor rural e ações concretas nos bairros, a gestão segue trocando o “guarda da chave” das máquinas. E assim, o tempo passa, e o serviço não chega.
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