As principais causas para a falta de remédios nas farmácias básicas municipais foram listadas pela Confederação
Nacional de Municípios (CNM) na terceira edição do estudo Desabastecimento de Farmacêutico.O estudo produzido pela área de Saúde da entidade consolidou dados de 3.360 Municípios (60,3% dos 5.568) e constatou problemas com o desabastecimento em 82% deles.
A pesquisa abordou farmácias públicas municipais, que disponibiliza medicações gratuitas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelos dados, a falta de estoque é generalizada, de medicamentos básicos a especializados, e tanto nos locais remotos como nos grandes centros urbanos.
Uma curiosidade mostrada é que o desabastecimento com o tamanho do Município, nas pequenas cidades, a falta de medicamentos afeta 81% dos hospitais municipais; o problema afeta 87% das prefeituras de médio porte e 91% das grandes cidades.
Falta antibiótico nas prateleiras de 82,6% dos Municípios pesquisados; anti-hipertensivos (42,2%), medicamentos para o sistema nervoso (39,9%), combate ao diabetes (35,6%) e transtornos respiratórios (33,7%).
Há escassez de medicamentos do componente estratégico em que 19,9% dos Municípios, e o item mais comprometido é da linha de antibióticos – 57%, seguido por antiparasitários – 26,2%, medicamento para influenza – 21,3%, tuberculose – 19,9%, HIV – 16,6% e 22% não soube responder.

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