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domingo, 10 de abril de 2022

LULA ANTECIPOU MUITO AO INDICAR GERALDO ALCKMIN PARA VICE

Por ipuemfoco   Postado  domingo, abril 10, 2022   Sem Comentários


Todas as candidaturas, majoritárias e proporcionais, só serão oficializadas no âmbito partidário entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, segundo o Calendário Eleitoral fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 


O ex-presidente Lula (PT), com o anúncio feito nesta sexta-feira (8), em São Paulo, é o primeiro, dos vários pretensos candidatos à sucessão presidencial, a tornar público o nome do seu companheiro de chapa, no caso Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, recentemente filiado ao PSB, após mais de três décadas integrando os quadros do PSDB. Embora não constituindo surpresa alguma, o anúncio do nome do vice de Lula motiva alguns questionamentos.


E o principal deles não é o de apenas a aliança poder ser comparada à mistura de água com óleo. Alckmin não é um José de Alencar, o empresário vice de Lula ao longo dos seus dois mandatos como presidente do Brasil, embora a escolha do nome deste tenha causado surpresa, sobretudo em relação às posições ideológicas de ambos. Alencar, ao contrário de Alckmin, nunca havia feito qualquer manifestação pública contra Lula, e por isso foi menos rejeitado pelos petistas. Ademais, Alencar foi escolhido para ser o fiador da postulação de Lula junto ao chamado “mercado”, o grupo representante da elite econômica nacional. 


Não é o caso de Alckmin, embora o ex-governador tenha sido o preferido do ex-presidente para acalmar também esse “mercado”, mas, de fato, parece ser o objetivo central da escolha o de facilitar a penetração de Lula em parte do eleitorado paulista, e do próprio Sudeste, onde o ex-presidente sofre maior rejeição.


Por isso, provavelmente, foi a antecipação do anúncio da chapa majoritário nacional. A escolha do candidato a vice sempre fica mais para o final das negociações políticas e a consequente análise da situação eleitoral do cabeça de chapa, após a realização das pesquisas internas norteadoras das campanhas. E estas, quanto mais próximas do cerne da campanha, apresenta mais reais os resultados colhidos. 


E estamos bem longe de chegarmos ao momento nevrálgico da disputa. Afinal, estamos ainda distante da definição do quadro nacional, posto que vários partidos, mesmo tendo alguns deles apresentado nomes de prováveis postulantes, ainda tentam negociar alianças, como no caso do União Brasil (a sigla nascida da fusão do PSL com o DEM), o MDB, o Cidadania e o PSDB. E ainda temos o PSD insistindo em ter um candidato, somado ao PDT que busca aliado para compor com a candidatura de Ciro Gomes.


Como a oficialização das candidaturas só efetivamente acontecerão naquele tempo determinado pela Justiça Eleitoral, todos os nomes ora postos, podem, por alguma razão, estar sujeitos a não serem homologados. Assim, Alckmin está numa situação delicada até a convenção nacional homologatória do nome de Lula. As pesquisas do início de julho próximo dirão o tamanho da importância dele na chapa. 


E, naquele momento, não estando os números mostrando as expectativas do petista, pragmático como é o ex-presidente, outro vice poderá surgir. As candidaturas, depois de homologadas pelo partido, a este não mais pertencem. Só o próprio candidato poderá retirá-la. O mais provável, contudo, mesmo com alguns altos e baixos, é ser Lula e Alckmin a chapa que continuará polarizando com a de Bolsonaro.


E é o que Bolsonaro está querendo. A polarização acaba realimentando suas candidaturas, e, por consequência, dificultando o acesso de outros presidenciáveis ao topo da disputa. Até quando esse quadro perdurará, não se sabe. A política, porém, gera algumas surpresas e num determinado momento o jogo pode virar. 


E virando, com um dos dois fragilizando-se, é o momento do surgimento do representante da terceira via, denominação contestada por alguns dos que nela estão, querendo denomina-la de Campo Democrático, como faz o grupo formado pelo União Brasil, MDB, Cidadania e PSDB. Ciro, por sua vez, rejeita também a tal terceira via e chama os que nela estejam enquadrados de “Viúvas do Bolsonaro”. O certo, no entanto, é que enquanto Lula antecipa a sua chapa e fortalece a polarização, os demais estão precisando avançar.


O chamado Campo Democrático está prometendo anunciar o seu candidato no dia 18 de maio. Cumprindo o calendário, com Ciro já com sua candidatura definida, o quadro vai ficando mais claro, e as perspectivas de avançar rumo a explodir a polarização ficam mais próximas.BLOG DO EDSON SILVA

Veja comentário do jornalista Edison Silva:



RP;DETALHES VOCÊ ACOMPANHA NA RÁDIO PALHANO WEB,COM O RADIALISTA ROGÉRIO PALHANO APARTIR DAS 19;00HS,NO PROGRAMA DE FRENTE COM A VERDADE.

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