As facções criminosas sofreram duro golpe no Ceará desde o início do ano. Foram desorganizadas, líderes foram isolados e transferidos.
Porém, querem mostrar que não estão mortas e ainda podem causar estragos. É uma busca de assustar e demonstrar força.
As forças de segurança pública, por sua vez, reforçaram presença nas ruas. O governador Camilo Santana (PT) descartou que sejam atendidas reivindicações dos detentos em relação às regras dentro das penitenciárias. "A possibilidade do retorno às regalias nos presídios é zero", escreveu. Trata-se de queda de braço. Quem se mostrar fraco perde.
A onda de ataques iniciada no fim de semana, ao menos até aqui, é mais desorganizada, menos abrangente que a ocorrida em janeiro. Natural. Os principais líderes foram transferidos, a cadeia de articulação e comando se rompeu. Todavia, elas aos poucos se reorganizam. Os novos ataques mostram isso.
No mês passado, escrevi coluna com o título: "Ceará derrotou as facções? Até quando?"
A resposta que dava àquela altura era:
"O Ceará conseguiu impor um dano considerável à estrutura das facções, mas é precipitado dizer que elas estão derrotadas. Há trabalho a fazer e a vigilância deve ser mantida para que elas não se reorganizem e voltem a mostrar força." (Você pode ler neste link: http://bit.ly/segurancaceara).
Não era clarividência, tampouco agouro. Era previsível. Estados com mais dinheiro, estrutura e organização não derrotaram grandes grupos criminosos. Seria improvável o Ceará conseguir. A vigilância precisa ser permanente. A resposta precisa ser rápido para impedir a formação de novas ondas.
E, obviamente, não dá mesmo para ceder diante de uma onda de ataques criminosos. No começo do ano, as facções cobravam a demissão do secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque. Claro que atender essa "reivindicação" seria a desmoralização total, entregar o Estado ao comando das facções. Está em curso uma disputa simbólica. Ambos os lados demonstram o poder que têm.ÉRICOFIRMO/OPOVO
A onda de ataques iniciada no fim de semana, ao menos até aqui, é mais desorganizada, menos abrangente que a ocorrida em janeiro. Natural. Os principais líderes foram transferidos, a cadeia de articulação e comando se rompeu. Todavia, elas aos poucos se reorganizam. Os novos ataques mostram isso.
No mês passado, escrevi coluna com o título: "Ceará derrotou as facções? Até quando?"
A resposta que dava àquela altura era:
"O Ceará conseguiu impor um dano considerável à estrutura das facções, mas é precipitado dizer que elas estão derrotadas. Há trabalho a fazer e a vigilância deve ser mantida para que elas não se reorganizem e voltem a mostrar força." (Você pode ler neste link: http://bit.ly/segurancaceara).
Não era clarividência, tampouco agouro. Era previsível. Estados com mais dinheiro, estrutura e organização não derrotaram grandes grupos criminosos. Seria improvável o Ceará conseguir. A vigilância precisa ser permanente. A resposta precisa ser rápido para impedir a formação de novas ondas.
E, obviamente, não dá mesmo para ceder diante de uma onda de ataques criminosos. No começo do ano, as facções cobravam a demissão do secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque. Claro que atender essa "reivindicação" seria a desmoralização total, entregar o Estado ao comando das facções. Está em curso uma disputa simbólica. Ambos os lados demonstram o poder que têm.ÉRICOFIRMO/OPOVO
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.