O senador Tasso Jereissati (PSDB) anunciou que o partido vai participar de uma candidatura de oposição nas eleições de 2018 para o Governo do Estado, em evento realizado em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. No discurso,ele destacou que nenhum dos nomes da chapa tem envolvimento com a operação Lava Jato, diferentemente do grupo governista, e reforçou a união como forma de resistência.
Novas e importantes filiações foram anunciadas para as eleições de outubro de 2018. Tudo para dar novas opções ao eleitor e fortalecer a oposição.
“É proibido ter nessa chapa e nessa mesa Lava Jato. Dos que estão nessa mesa, não tem ninguém na Lava Jato, não tem ninguém no Mensalão, não tem ninguém de nada disso. Duvido que a outra chapa possa dizer o mesmo. Vamos ver a chapa que vem do lado de lá. Duvido que possam sentar, olhar de frente, de cabeça erguida pra vocês e dizer: ‘Aqui não tem ninguém processado na Lava Jato’. Duvido que isso aconteça! A nossa chapa pede renovação, não apenas em nomes, mas em princípios”, discursou o tucano.
Entre os nomes do grupo de oposição, estão o prefeito de Maracanaú, Firmo Camurça, o vice Roberto Pessoa e a deputada estadual Fernanda Pessoa, sua filha, além do ex-governador Lúcio Alcântara. Os políticos deixaram o PR e agora integram o PSDB.
“Esse grupo que estamos reunindo é o de resistência. Vai para luta confiando no povo”, disse o senador.
Um dos nomes cotados para a chapa é o deputado estadual Capitão Wagner, recém-filiado ao Pros, que também esteve no evento.
“A expectativa é muito positiva porque todos os partidos que formam a oposição cresceram. Pros, PSDB, Solidariedade e PSD cresceram. Isso é positivo. Acredito que isso vai fazer com que a gente tenha como meta a definição da chapa para concorrer ao Estado”, comentou Capitão Wagner.
Lúcio Alcântara volta ao partido após mais de 12 anos. Ex-governador e ex-senador pela legenda, o tucano também ressalta a busca por uma unidade de oposição em prol do Ceará. “O importante é a gente procurar unir vontades, desejo de servir, a forma positiva de fazer política”, avaliou.CNEWS
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