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domingo, 21 de janeiro de 2018

CEARÁ É LÍDER ENTRE ESTADOS EXPORTADORES DE CRUSTÁCEOS E PEIXES

Por ipuemfoco   Postado  domingo, janeiro 21, 2018   Sem Comentários


Com um total de US$ 54,2 milhões comercializados em 2017, o Ceará assumiu a liderança na exportação entre os
estados que produzem crustáceos e peixes congelados e refrigerados. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Em valores, o estado ficou atrás do Pará, com US$ 32,8 milhões exportados, do Rio Grande do Sul, com US$ 23,2 milhões, e da Bahia, com US$ 20,4 milhões.

Durante o ano passado, o Ceará exportou 4,8 mil toneladas dos produtos. Do total, 3 mil toneladas são de peixes congelados e 1,7 mil toneladas são de crustáceos, sobretudo lagosta. O estado também lidera o volume de exportação desse produto. O segundo maior exportador, o Pará, comercializou 226 toneladas.

Para o presidente da Câmara Temática de Comércio e Investimentos Estrangeiros, Rômulo Alexandre Soares, o destaque do Ceará se deve ao desenvolvimento recente de outras culturas, como a pesca do atum e a criação de camarão e tilápia em cativeiro.

“O Ceará atraiu uma importante indústria alimentícia, que fez com que a pesca do atum passasse a ser industrial. Esse peixe é abundante em parte do litoral cearense e tem valor agregado. Parece-me acertado o investimento na pesca marinha do atum, dotando os pescadores dos recursos necessários para a pesca e divulgando esse produto no mercado.”

Mesmo sendo responsável por 80% do valor comercializado, a lagosta vem se recuperando de uma redução de preços que ocorre há pelo menos dez anos. Segundo Soares, em 2007 o quilo do crustáceo era vendido a US$ 46. No ano passado, o valor pago pela mesma quantidade foi de apenas US$ 26.

Ele disse que um dos fatores da recuperação é a ampliação do mercado comprador do produto, que tem os Estados Unidos como principal consumidor, seguido pelo Japão, a China,o Vietnã e a Austrália, por exemplo. Considerando todo o crustáceo brasileiro exportado, os Estados Unidos adquiriram cerca de um terço da produção de 2017.

No ano passado, o governo do Ceará regularizou a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre a comercialização da lagosta, equiparando o tributo à média nacional, que é de 12%. 

Antes, o tributo pago era de apenas 1,7% o que, segundo o setor, deixava o Ceará sem competitividade frente a outros estados exportadores.Agência BrasIL

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