Do fim do ano passado para cá, nenhum debate mexeu tanto com a Assembleia Legislativa do Ceará quanto a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Uma vergonha.
Nenhum dos lados está minimamente preocupado com a melhor forma de fiscalizar as contas municipais. É tudo uma grande briga sobre poder. O TCM sempre esteve ao lado dos governadores de plantão.
Mas, hoje, o presidente é Domingos Filho, opositor do governo Camilo Santana (PT). Como quase todos os integrantes da Corte, Domingos tem origem, família e ambições políticas.
Como reação às iniciativas do ex-aliado e hoje adversário, a base governista quer tirar dele o tribunal.
A tentativa de extinguir o TCM foi precedida de disputa pela presidência da Corte. Como os governistas perderam, partiram para a retaliação. Está tudo errado. A inclinação política do tribunal e a tentativa de responder a ela.
A fiscalização pode funcionar com dois tribunais, como é hoje, ou com só um. Pode ser mais cara ou mais barata de um jeito ou de outro.
A tentativa de extinguir o TCM foi precedida de disputa pela presidência da Corte. Como os governistas perderam, partiram para a retaliação. Está tudo errado. A inclinação política do tribunal e a tentativa de responder a ela.
A fiscalização pode funcionar com dois tribunais, como é hoje, ou com só um. Pode ser mais cara ou mais barata de um jeito ou de outro.
Isso não é o crucial. Ruim é que, em momento tão delicado em relação à corrupção, a estrutura de fiscalização do Estado seja redefinida com base em interesses políticos de ocasião.Da Coluna Política, no O POVO deste sábado (15), pelo jornalista Érico Firmo
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