Apenas na região Norte, se excluir o Pará, há mais investimentos em educação. Matemática oposta à do Rio Grande do Sul, que gasta em aposentadoria o triplo do que investe em educação. Segundo o IPCA dos primeiros três meses deste ano, o valor chega a R$ 7,28 bilhões.
Em seguida está o Rio de Janeiro - que tem despesas previdenciárias duas vezes maiores do que as educacionais (R$ 7,27 bilhões). São Paulo pagou R$ 9,83 bilhões em aposentadorias no primeiro trimestre deste ano, o valor é, no entanto, R$ 4 bilhões menor do que o mesmo período de 2016.
Consultor de Orçamento da Câmara, Leonardo Rolim defende que "o déficit financeiro dos RPPS é o principal componente da crise fiscal dos Estados, e vai aumentar muito nas próximas décadas". Na previsão do economista, a crise só piorará até, pelo menos, a década de 2030.
Conforme Rolim, em 2015,o déficit dos estados foi de R$ 61,44 bilhões - o que equivaleria a R$ 31.748 por servidor aposentado. Vale salientar que a reforma da Previdência - que pode ser votada pelo Congresso apenas em 2018 - não impacta os estados. Cada unidade federativa deve, de acordo com o texto analisado hoje, apresentar as propostas próprias em até seis meses após a promulgação da nova lei.POR NOTÍCIAS AO MINUTO
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