Assim que chegou à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, o ex-deputado Rodrigo Rocha
Loures tinha uma preocupação: acalmar a mulher, grávida de oito meses.
Loures tinha uma preocupação: acalmar a mulher, grávida de oito meses.
Para isso, escreveu uma carta — segundo fontes ouvidas pelo GLOBO — para a esposa. Frente e verso de folha de papel foram recheadas de recomendações. Ele não queria que a mulher ficasse preocupada e teria falado que ela deve ter apenas um foco agora: o quarto do bebê.
— Ele disse para ela que está tudo bem e que ela tinha de ficar calma e se preocupar somente com o quartinho do bebê — falou uma fonte que acompanhou a prisão do braço-direito do presidente Michel Temer. — Não deve ser fácil estar com oito meses de gravidez e ter o marido preso.
Rocha Loures teria dito ainda, segundo a fonte, que a mulher deveria avisar aos pais dele que ele não quer receber visitas. O ex-deputado quer evitar o constrangimento e sofrimento dos dois por ver o filho na carceragem.
A carta foi enviada por meio dos advogados de Rodrigo Rocha Loures, que estiveram na Superintendência da PF. Como a prisão de Rocha Loures é preventiva e não temporária, há riscos de ele não estar no parto quando chegar a hora.
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