O pedido de impeachment do governador Camilo Santana, protocolado pelo deputado Capitão Wagner (PR) nesta terça, na Assembleia Legislativa, foi criticado por vários parlamentares.
O deputado José Sarto (PDT) avaliou que não há razão para o impeachment do governador Camilo Santana com a alegação de crime de responsabilidade.
“Existe uma investigação dentro de cinco operações. Portanto, o pedido de impeachment não pode tramitar se não há crime de responsabilidade. Não podemos atropelar um processo legal. Vejo aqui uma pressa de condenar por condenar”, criticou o parlamentar.
O pedido de impeachment foi protocolado pelo deputado Capitão Wagner (PR) nesta terça com base nas deleções dos donos da JBS – Wesley e Joesley Batista -, que citam repasses à campanha de Camilo Santana em 2014 a pedido do ex-governador Cid Gomes, supostamente em troca da liberação de incentivos fiscais que estavam atrasados para a empresa.
José Sarto ressaltou que, em momento algum, Wesley Batista diz que o ex-governador Cid Gomes solicitou ajuda para a campanha. Já na delação em vídeo, o delator cita uma ajuda financeira para a campanha. Entretanto, informou o parlamentar, o próprio empresário negou a contribuição pelo fato de o Estado dever, na época, R$ 110 milhões à empresa.
O deputado Julinho (PDT) também lamentou a atitude do deputado Capitão Wagner (PR) em protocolar um pedido de impeachment. “Isso me parece como uma oportunidade para surfar na onda das delações e da crise política que nosso país vive”, declarou.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) também criticou a proposta.
José Sarto ressaltou que, em momento algum, Wesley Batista diz que o ex-governador Cid Gomes solicitou ajuda para a campanha. Já na delação em vídeo, o delator cita uma ajuda financeira para a campanha. Entretanto, informou o parlamentar, o próprio empresário negou a contribuição pelo fato de o Estado dever, na época, R$ 110 milhões à empresa.
O deputado Julinho (PDT) também lamentou a atitude do deputado Capitão Wagner (PR) em protocolar um pedido de impeachment. “Isso me parece como uma oportunidade para surfar na onda das delações e da crise política que nosso país vive”, declarou.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) também criticou a proposta.
“Não vejo motivo até que se prove o contrário. Camilo (Santana) é um rapaz que é honesto e vem trabalhando dentro das suas possibilidades, dentro do que o Ceará oferece de recursos. Não se pode tirar proveito político dessa situação. Temos que agir com serenidade”, ponderou.247
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