O Ceará já conhece a tecnologia dos dessalinizadores em poços artesianos de água salobra.
O governo do Estado anunciou um conjunto de medidas estruturais voltadas para o enfrentamento da escassez de água, na iminência de se entrar no sexto ano consecutivo de seca, agravada pela imperdoável inconclusão das obras da Transposição das águas do rio São Francisco.
As medidas preveem o reúso das águas do esgoto sanitário de Fortaleza, para suprir as indústrias, e um projeto de dessalinização da água extraída do mar para complementar o consumo dos habitantes de Fortaleza, somando-se a outras iniciativas de convivência com a seca, já em andamento em todo o Ceará.
O reúso de águas usadas é um recurso bastante comum no mundo inteiro (até para produzir água potável). No caso de Fortaleza, o produto será destinado apenas à manutenção do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Com isso, sobraria mais água potável no açude Gavião, que é um dos principais reservatórios abastecedores de Fortaleza e Região Metropolitana e, atualmente, está com apenas 5,29% de sua reserva potencial.
A realização desse projeto vai ser possível graças à formação de um consórcio entre a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e uma empresa francesa para tratar a água da Estação de Pré-Condicionamento (EPC) localizada na avenida Castelo Branco (Leste Oeste). As indústrias comprarão a água por meio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). É até admirável que isso não tenha sido feito há muito tempo, desde que se planejou o Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
A outra iniciativa (a construção de uma usina de dessalinização da água do mar, no Mucuripe) vai ser lançada sob a forma de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Trata-se da Desalfor. Seu objetivo é suplementar o abastecimento da capital, por meio da extração de um metro cúbico por segundo de água potável diretamente do mar.
O reúso de águas usadas é um recurso bastante comum no mundo inteiro (até para produzir água potável). No caso de Fortaleza, o produto será destinado apenas à manutenção do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Com isso, sobraria mais água potável no açude Gavião, que é um dos principais reservatórios abastecedores de Fortaleza e Região Metropolitana e, atualmente, está com apenas 5,29% de sua reserva potencial.
A realização desse projeto vai ser possível graças à formação de um consórcio entre a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e uma empresa francesa para tratar a água da Estação de Pré-Condicionamento (EPC) localizada na avenida Castelo Branco (Leste Oeste). As indústrias comprarão a água por meio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). É até admirável que isso não tenha sido feito há muito tempo, desde que se planejou o Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
A outra iniciativa (a construção de uma usina de dessalinização da água do mar, no Mucuripe) vai ser lançada sob a forma de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Trata-se da Desalfor. Seu objetivo é suplementar o abastecimento da capital, por meio da extração de um metro cúbico por segundo de água potável diretamente do mar.
O Ceará já conhece a tecnologia dos dessalinizadores utilizados em poços artesianos de água salobra. Sua eficácia é inegável na produção de água de alta qualidade. Mas, para atendimento em grande escala, é preciso a construção de usinas dessalinizadoras. Esse equipamento é essencial em casos de perigo de tragédias humanitárias decorrentes de colapso dos recursos hídricos. Não há tempo a perder.OPOVO
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