“Com explícita ambição eleitoral para 2018, o conselheiro Domingos Filho, do Tribunal de Contas dos Municípios, está sendo
apontado como o que está provocando o racha na base do grupo político de que participava, desde que assumiu como vice-governador na chapa de Cid Gomes”.
A declaração vem de um interlocutor do governo ao comentar os bastidores da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. A eleição acontece nesta quinta-feira (1º).
Segundo aliados, que pedem reserva, esforços para evitar o rompimento foram envidados à exaustão. Na terça-feira (29), por exemplo, o governador Camilo Santana conversou longamente com os conselheiros Domingos Filho e Chico Aguiar, do Tribunal de Contas dos Municípios, acompanhado de Ciro e Cid Gomes e do Prefeito Roberto Cláudio.
Apelo
Na ocasião, foi feito um último apelo para que houvesse o entendimento e, assim, fosse evitada uma eleição com disputa para a Mesa Diretora, já que a base do Governo do Estado, por unanimidade, em reunião na Residência Oficial, no último sábado, decidiu apoiar a candidatura do deputado José Albuquerque à Presidência da Assembleia Legislativa.
Rompimento
Segundo interlocutores do Palácio da Abolição, na reunião ficou claro que o não entendimento e a persistência na manutenção da candidatura do deputado Sérgio Aguiar, representaria um “rompimento político definitivo com o grupo do governador” que esperou até a madrugada pela possibilidade de algum acordo.
Domingos
Deputados da base do governo são taxativos em identificar Domingos Filho, conselheiro do TCM, como o grande estimulador da candidatura de Sérgio Aguiar e acreditam, ainda, que sem a presença dele nas conversas o acordo teria sido possível e evitado esse racha.
Sem acordo
Segundo esses interlocutores, o governador está seguro, desde terça à noite, de que o acordo não é mais possível e que “o rompimento definitivo com o grupo político ligado a Domingos Filho é inevitável”.POLITICA COM K
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