O líder do Partido Democratas (DEM) na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino (AM), rebateu as críticas feitas pelo ex-presidente Lula, que durante um seminário
com representantes de 20 partidos de 17 países, em São Paulo, realizado nesta segunda-feira, 25, criticou a Oposição de “implantar uma agenda de caos no País” e disse que Câmara é comandada por uma "quadrilha legislativa”, referindo-se à aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Casa, no último dia 17.
“Acho que o ex-presidente (Lula) está com essa coisa de quadrilha porque ele pertence à quadrilha que está assaltando ao Brasil”, rebateu o democrata.
O líder Pauderney Avelino disse, ainda, que “a quadrilha está no Executivo e foi montada por ele, Lula”.
Cárceres
“O assalto que fizeram ao Estado brasileiro, a quadrilha que parte dela continua no Executivo, parte dela está no cárcere, em Curitiba, e parte dela está no cárcere da Papuda, em Brasília, isso sim, é a quadrilha que nós estamos agora desmontando, inclusive com a ajuda da Operação Lava Jato.”
As declarações do ex-presidente Lula, na visão do líder do DEM, não atinge ao Congresso Nacional. “Acho que o Lula está a cada dia ficando menor.”
“Ele já está em fim de carreira, fica tentando mostrar que há irregularidade no processo (de impeachment contra a presidente Dilma) em que o Supremo Tribunal Federal já disse da sua legitimidade e da sua constitucionalidade. Então não há mais o que discutir.”
Estrangeiros
O líder do DEM também rebateu as tentativas do governo federal e do ex-presidente Lula de passar para lideres de partidos e jornalistas estrangeiros uma nova versão sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em análise no Congresso Nacional.
“Tentar mostrar ou passar para a imprensa internacional fatos que não ocorre vai criar uma cortina de fumaça em cima disto e não vai consegui, mesmo porque o mundo inteiro está informado do que está se passando no Brasil já há algum tempo.”
Vingança
A declaração de Lula de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu o processo de impeachment como “um gesto claro de vingança” também foi rebatida pelo líder.
“Não há vingança. O que há é um fato concreto. Um pedido de impeachment, com crime de responsabilidade, um atentado contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e contra a lei orçamentária, isso é fato concreto. Leva ao crime de responsabilidade, onde a punição por descumprir o Orçamento e regras da LRF leva ao impedimento do presidente da República”, acentuou Avelino.
DEM no Governo Temer
- Líder, vários partidos da Oposição estão discutindo com seus governadores, senadores e deputados federais sua posição e participação num eventual Governo Michel Temer. O DEM também está fazendo esse debate? – questionou a reportagem da Agência Política Real.
“Não. Nós conversamos com o vice-presidente (Temer) e vamos voltar a ter conversas com ele. Nossa disposição é poder ajuda-lo. Mas decidir se vamos ou não participar, essa questão ainda não foi colocada. O que nós dissemos ao vice-presidente é que nós ajudamos sem ter a necessidade de estarmos dentro do governo”, acrescentou o líder democrata.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real)
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