Em entrevista publicada nesta sexta-feira (leia aqui), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal,
sinaliza que irá agregar às ações contra a chapa Dilma-Temer no TSE a delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez, como Otávio Azevedo.
sinaliza que irá agregar às ações contra a chapa Dilma-Temer no TSE a delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez, como Otávio Azevedo.
"Nessa proporção é algo inédito. Claro que não foi inaugurado agora, mas nessa sistematicidade é um caso inédito. É negociado, de forma clara: dinheiro será dado, nesse percentual, a título de doação legal, mas na verdade é algo previamente combinado. Isso é realmente grave, vai causar certamente embaraço para a Justiça Eleitoral. Muitos têm falado de uma lavagem de dinheiro na Justiça Eleitoral", disse Gilmar.
O ministro passou a falar, ainda, sobre a necessidade reforma política. "É um outro tipo de configuração, é uma situação muito séria. Isso obriga a discutir a reforma não só do sistema de financiamento eleitoral, mas do sistema político como um todo."
Segundo Otávio Azevedo, recursos desviados da usina de Belo Monte teriam financiado campanhas políticas do PT e do PMDB.
No entanto, nada foi questionado à Andrade sobre doações ao PSDB – partido com o qual a empreiteira fez seus maiores e melhores negócios (saiba mais aqui).
No campo político, a ex-senadora Marina Silva defende novas eleições com a "saída TSE". Ou seja: após a eventual cassação tanto da presidente Dilma Rousseff como do vice Michel Temer.247
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