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sexta-feira, 4 de março de 2016

LAVA JATO; O DIA QUE ABALOU O GOVERNO DILMA

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, março 04, 2016   Sem Comentários

Em acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) faz
acusações contra a presidente Dilma Rousseff e afirma que ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentaram interferir no andamento da Operação Lava Jato.



O documento de 400 páginas traz relatos de uma série de episódios de governos petistas, como a suposta ação de Lula para comprar o silêncio de envolvidos nos escândalos do mensalão e da Petrobras. A informação de que o acordo de delação foi fechado foi divulgada pela revista IstoÉ. Em nota, o senador negou o conteúdo da reportagem.

No trecho em que faz afirmações diretas contra Dilma, Delcídio, que foi líder do governo até ser preso em novembro passado, diz, segundo a revista, que a presidente tentou interferir em três ocasiões na Lava Jato com a ajuda do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

A situação mais recente, disse o senador, foi a nomeação do juiz Marcelo Navarro para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), efetivada em setembro do ano passado. Conforme o documento, a indicação foi feita por Dilma porque o escolhido cuidaria dos “habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ”.

Anteriormente, afirma a reportagem, a petista tentou influenciar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e buscou acordo com o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Nelson Schaefer.

O catarinense seria nomeado para o STJ se o juiz substituto na corte Newton Trisotto, também de Santa Catarina, votasse pela libertação de empreiteiros presos.

O documento divulgado pela IstoÉ é uma relação prévia de temas sobre os quais o senador se compromete a dar mais detalhes em seu acordo de colaboração. Os termos do acordo ainda precisam ser homologados pelo ministro Teori Zavascki, no Supremo.

Defesa

Sobre as acusações feitas por Delcídio, Dilma afirmou que “o combate à corrupção continua sendo uma prioridade” e que “nenhum governo realizou um enfrentamento tão duro e eficiente” contra irregularidades como o dela. A presidente criticou vazamentos “ilegais e seletivos”. 

O Instituto Lula divulgou uma nota nas redes sociais afirmando que o ex-presidente “jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, antes, durante ou depois de seu governo, seja em relação aos fatos investigados pela Operação Lava Jato ou quaisquer outros citados pela revista”.

O texto critica ainda “vazamentos ilegais, acusações sem provas e denúncias sem fundamento”. Lula é acusado por Delcídio de interferir em duas frentes: na Lava Jato e na CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). (com agências) 

Caso a delação seja homologada pelo ministro do STF, Teori Zavascki, o senador Delcídio do Amaral pode sofrer represálias no senado, onde enfrenta processo no Conselho de Ética.

Solto no dia 19 de fevereiro, o senador pediu licença médica e está afastado das atividades do senado por um prazo de quinze dias.

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