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sábado, 3 de outubro de 2015

LARGA O OSSO; "REFORMA NÃO GARANTE FIDELIDADE AO GOVERNO DILMA",AFIRMA MINISTRO

Por ipuemfoco   Postado  sábado, outubro 03, 2015   Sem Comentários

Oficializado no cargo nesta sexta-feira, o novo ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), verbalizou o que o
Palácio do Planalto já sabia antes mesmo de anunciar a reforma ministerial: o rearranjo de cargos no primeiro escalão não garante ao Executivo apoio automático dos aliados nem a certeza de votos contrários aos prováveis pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Evidentemente em projetos que atentem contra princípios da gente, já manifestamos com extrema antecedência a nossa disposição de votar contrário", disse ele ao comentar a postura do PDT no Congresso. Os trabalhistas já tinham se declarado "independentes" em relação ao governo mesmo tendo, na antiga composição, Manoel Dias à frente do Ministério do Trabalho. Com a dança das cadeiras, a dificuldade de domar os aliados continua. 

Nas votações do primeiro pacote fiscal do governo Dilma, a bancada de dezenove deputados federais do PDT votou 100% unida contra a orientação do Palácio do Planalto. Na iminência de colocar a voto novas medidas econômicas para fazer frente à atual crise econômica, os pedetistas mantêm os indicativos de que continuarão infiéis a Dilma. "Em relação ao ajuste fiscal, temos críticas ao modelo econômico que está sendo colocado e queremos dentro da equipe ministerial manifestar alternativas que propiciem talvez uma saída dessa crise econômica que retroalimenta a crise política", disse Figueiredo.

alta taxa de infidelidade entre supostos aliados do Palácio do Planalto será também replicada em partidos que ganharam hoje mais poder no alto escalão do governo. 
Ainda que o PMDB tenha sido agraciado com sete ministérios (Agricultura, Minas e Energia, Portos, Aviação Civil, Turismo, Saúde e Ciência e Tecnologia) na reforma, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, reconhece que os peemedebistas "têm suas posições". 
Principal articulador da reforma ministerial do lado do Congresso, o deputado também reconheceu as restrições do partido à costura feita nas últimas semanas, mas disse que toda a articulação foi feita em acordo com a maioria do PMDB. 
"É claro que nós (o PMDB) temos nossas posições, mas a maioria do partido dá apoio irrestrito a Dilma. O partido tem suas posições e suas opiniões, e as dá quando julga necessário. Mas a governabilidade do país é e sempre foi o compromisso do PMDB. Nós estamos confiantes e satisfeitos com a reforma", disse.

Nas tratativas para abrigar aliados no governo e para apaziguar os ânimos com o vice-presidente Michel Temer, a presidente Dilma desistiu, por exemplo, de fundir a Secretaria de Aviação Civil, que abriga o peemedebista Eliseu Padilha, ao Ministério dos Transportes, mantendo-a com status ministerial. Contudo, Padilha sinalizou que a reforma administrativa apresentada tampouco será suficiente para garantir a volta às boas com a base aliada. 
"As palavras da presidente foram eloquentes. Ela disse: 'esse é apenas o primeiro passo'. Eu tenho dito enésimas vezes que a crise econômica pressupõe a solução da crise política. Há, agora, um primeiro passo em direção a resolver isso. Mas não se pode dizer que o trabalho está concluído".

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