lanterna procurando alguma coisa que possa justificar o impeachment".
As liminares concedidas pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo o rito definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar andamento ao processo de impeachment no Congresso deixaram a oposição "perdida". A opinião é do líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), que conversou com o 247.
"O Supremo foi um duro golpe nos golpistas. Eles estão tontos, perdidos", comentou o deputado. "Eles têm uma única agenda: a da instabilidade política. E ficam com uma lanterna procurando alguma coisa que possa justificar o impeachment", completou, lembrando que "decisão do Supremo se cumpre, gostando ou não." "Qualquer decisão fora disso é uma ameaça ao estado democrático de direito", destacou.
As liminares do STF dão uma trégua para o tema do impeachment ao menos até novembro, quando o caso será debatido no plenário da corte. Enquanto isso, Cunha está impedido de tomar qualquer decisão relacionada ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Mesmo assim, a oposição deve apresentar um novo pedido até o início da próxima semana.
"O Supremo foi um duro golpe nos golpistas. Eles estão tontos, perdidos", comentou o deputado. "Eles têm uma única agenda: a da instabilidade política. E ficam com uma lanterna procurando alguma coisa que possa justificar o impeachment", completou, lembrando que "decisão do Supremo se cumpre, gostando ou não." "Qualquer decisão fora disso é uma ameaça ao estado democrático de direito", destacou.
As liminares do STF dão uma trégua para o tema do impeachment ao menos até novembro, quando o caso será debatido no plenário da corte. Enquanto isso, Cunha está impedido de tomar qualquer decisão relacionada ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Mesmo assim, a oposição deve apresentar um novo pedido até o início da próxima semana.
Para Guimarães, no entanto, "aos poucos essa pauta vai se dissipando". "As manifestações são muito fortes, de juristas, intelectuais, empresários... inclusive parte do PSDB. Essas vozes do além não fazem outra coisa aqui no Congresso. Não dizem o que é que vão fazer com o País, não discutem que alternativa vão tomar contra a crise. É só essa onda de denuncismo. Mesmo as pesquisas já estão indicando que isso é maluquice. Não há fato", ressaltou.
O líder aponta que a agenda do governo "é outra": votar as medidas provisórias. Questionado, nesse sentido, se há acordo para a votação dos vetos presidenciais contra as chamadas 'pautas-bombas', cuja análise não teve sucesso por duas vezes seguidas na semana passada, ele assegura que os governistas já pediram ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para marcar a sessão conjunta. "Há acordo", afirmou. Nesta quarta-feira 15, o vice-presidente, Michel Temer, disse que os vetos devem ficar para novembro.
Guimarães disse ainda que "o governo está trabalhando muito, reconstruindo sua base de apoio, e os golpistas estão apavorados por conta disso, porque se está construindo uma nova governabilidade". O objetivo, agora, é reforçar o diálogo com a sociedade. "Dizer ao País sobre a nossa responsabilidade de governo. Dilma já começou a fazer isso ontem (durante o Congresso da CUT). Todos querem saber que medidas vamos tomar para a retomada do crescimento."
O deputado falou que uma "nova roupagem" rege o governo, sob o lema "cautela, paz e diálogo". E assegurou que a presidente Dilma deixará o governo saindo "pelas portas da frente do Palácio do Palácio" em 2018.247
O líder aponta que a agenda do governo "é outra": votar as medidas provisórias. Questionado, nesse sentido, se há acordo para a votação dos vetos presidenciais contra as chamadas 'pautas-bombas', cuja análise não teve sucesso por duas vezes seguidas na semana passada, ele assegura que os governistas já pediram ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para marcar a sessão conjunta. "Há acordo", afirmou. Nesta quarta-feira 15, o vice-presidente, Michel Temer, disse que os vetos devem ficar para novembro.
Guimarães disse ainda que "o governo está trabalhando muito, reconstruindo sua base de apoio, e os golpistas estão apavorados por conta disso, porque se está construindo uma nova governabilidade". O objetivo, agora, é reforçar o diálogo com a sociedade. "Dizer ao País sobre a nossa responsabilidade de governo. Dilma já começou a fazer isso ontem (durante o Congresso da CUT). Todos querem saber que medidas vamos tomar para a retomada do crescimento."
O deputado falou que uma "nova roupagem" rege o governo, sob o lema "cautela, paz e diálogo". E assegurou que a presidente Dilma deixará o governo saindo "pelas portas da frente do Palácio do Palácio" em 2018.247
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