Líderes do PMDB começaram a trabalhar em várias frentes na última semana para dar ao vice-presidente Michel Temer condições de governar se o aprofundamento da crise política
em que o governo Dilma Rousseff mergulhou levar ao afastamento da petista antes da conclusão do mandato.
Os articuladores desse movimento estão em busca de apoio do empresariado e começaram a dialogar com líderes da oposição, numa tentativa de construir um caminho político que aponte Temer como alternativa mais segura.
Os aliados do vice admitem que o movimento ainda não está maduro, mas acreditam ter colhido uma primeira resposta positiva na última quarta-feira, quando as federações estaduais das indústrias de São Paulo e do Rio expressaram publicamente apoio ao apelo do vice, que, um dia antes, pediu união para superar a crise.
Um dos responsáveis pela iniciativa, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é filiado ao PMDB e comemorou seu aniversário em um almoço com Temer na sexta-feira.
No campo político, tanto petistas que estão no governo como nomes da oposição apontam o senador Romero Jucá (PMDB-RR) como um dos entusiastas e artífices da articulação pró-Temer.IG
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