A presidente Dilma Rousseff foi alvo de protestos ontem no município de Laguna durante a inauguração da Ponte Anita Garibaldi, o maior empreendimento do Governo federal em Santa Catarina. A petista foi vaiada por servidores dos Correios, do Poder Judiciário Federal, da Polícia Rodoviária Federal e por alguns integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL).
A maioria dos manifestantes ficou do lado de fora da tenda montada sobre a ponte para a cerimônia de inauguração. Eles permaneceram uma via sob a ponte para protestar contra a presidente. Funcionários do Judiciário Federal pediram para Dilma sancionar o projeto de lei 28 (PLC 28), da Câmara dos Deputados, que trata dos salários da categoria. O grupo afirma que em seis anos sofreu 54% de perdas salariais.
“A presidente tem até o dia 21 deste mês para sancionar a PLC. O impacto no orçamento não vai ser grande porque o pagamento das perdas será parcelado”, disse Paulo Koinski, coordenador do sindicato da categoria. A coordenação do grupo estimou em mil o número de manifestantes.
Os trabalhadores dos Correios reivindicaram a realização de concurso público. “O atendimento à população está precário. É insuportável o ritmo de trabalho nos Correios atualmente”, disse o carteiro Samuel de Matos, integrante do sindicato da categoria em SC. Os policiais rodoviários federais pleitearam “valorização profissional”.
Dentro da lona, o pequeno grupo de manifestantes tentou interromper mais de uma vez o discurso da presidente Dilma gritando "o povo, na rua, Dilma a culpa é tua". O grupo foi vaiado pelas pessoas que acompanhavam o evento.
Vão central estaiado
A Ponte Anita Garibaldi tem quatro pistas, 2,8 km de extensão e vão central estaiado (sustentado por barras de aço). A construção, iniciada em 2012, busca acabar com o pior ponto de congestionamento em Santa Catarina da Rodovia Governador Mário Covas, a BR-101. De acordo com a Polícia Rodoviária, 30 mil veículos passam pelo trecho de Laguna a cada dia.O POVO
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