O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador mineiro Aécio Neves estão em rota de colisão, mesmo depois da aparente união demonstrada na convenção do PSDB no domingo.
Os dois querem ser o indicado do partido para a próxima disputa presidencial, em 2018. A temperatura aumentou dias antes da convenção do PSDB. Aliados de Aécio dizem que receberam do grupo de Alckmin uma proposta considerada "indecente".
De acordo com essa proposta, Aécio continuaria na presidência do PSDB e, em troca, Alckmin seria o candidato tucano ao Planalto em 2018. Resultado: Aécio se manteve na presidência nacional do partido e, no seu discurso, deu claros sinais de que é pré-candidato à Presidência da República.
Durante a convenção que reconduziu Aécio ao comando do PSDB, a música que mais tocou foi o seu jingle da campanha presidencial do ano passado. O grupo de Alckmin encarou a trilha sonora como uma provocação.
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