Procurador afirma que mais recente fase da operação Lava Jato o estimula a trabalhar mais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta terça-feira (23) ao R7 que a corrupção no Brasil tem relação direta com o que chamou de "jeitinho brasileiro" e com a cultura de obter vantagens, como a mania de muitos de "furar filas".
Janot participou do lançamento do programa "João Cidadão" do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). O programa vai divulgar ações do Ministério Público no âmbito dos direitos humanos. O alvo da campanha são jovens e busca ampliar o diálogo entre eles e o MP por meio da internet.
Janot disse que a campanha é uma ferramenta para quebrar paradigmas no Brasil e que a educação dos jovens tem relação direta com a prevenção da corrupção.
— Só a educação pode acabar com o jeitinho brasileiro, com a mania de furar filas e a partir daí prevenir contra a corrupção como a que vemos hoje.
Ele disse também que a mais nova fase da operação Lava Jato é um estímulo para que o Ministério Público siga trabalhando com a Justiça nas investigações do esquema de corrupção na Petrobras. A 14ª fase da operação prendeu os presidentes de duas das maiores empreiteiras do País.
Marcelo Odebrecht, da Construtora Odebrecht e Otávio Marques Azevedo, da Andrade Gutierrez foram presos na sexta-feira (19) acusados de envolvimento no esquema. Estima-se em R$ 700 milhões o valor pago pelas empreiteiras em propina.
— A hora é de fazer mais e falar menos.
O procurador se recusou a comentar as investigações da Lava Jato. Afirmou, porém, que está estimulado a trabalhar cada vez mais.
Candidato
O mandato de Janot na chefia do Ministério Público Federal termina em setembro quando a presidente Dilma Rousseff poderá reconduzi-lo ou escolher um substituto numa lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República.
Na semana passada (15), o procurador formalizou sua candidatura à reeleição, o que pode levá-lo a permanecer à frente da Procuradoria-Geral da República por mais dois anos. Janot disputa o comando do MPF com outros três subprocuradores: Mario Bonsaglia, Carlos Frederico Santos e Raquel Dodge.
A recondução de Janot já foi atacada em março pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), incluído por ele na lista de investigados da Lava Jato, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Janot participou do lançamento do programa "João Cidadão" do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). O programa vai divulgar ações do Ministério Público no âmbito dos direitos humanos. O alvo da campanha são jovens e busca ampliar o diálogo entre eles e o MP por meio da internet.
Janot disse que a campanha é uma ferramenta para quebrar paradigmas no Brasil e que a educação dos jovens tem relação direta com a prevenção da corrupção.
— Só a educação pode acabar com o jeitinho brasileiro, com a mania de furar filas e a partir daí prevenir contra a corrupção como a que vemos hoje.
Ele disse também que a mais nova fase da operação Lava Jato é um estímulo para que o Ministério Público siga trabalhando com a Justiça nas investigações do esquema de corrupção na Petrobras. A 14ª fase da operação prendeu os presidentes de duas das maiores empreiteiras do País.
Marcelo Odebrecht, da Construtora Odebrecht e Otávio Marques Azevedo, da Andrade Gutierrez foram presos na sexta-feira (19) acusados de envolvimento no esquema. Estima-se em R$ 700 milhões o valor pago pelas empreiteiras em propina.
— A hora é de fazer mais e falar menos.
O procurador se recusou a comentar as investigações da Lava Jato. Afirmou, porém, que está estimulado a trabalhar cada vez mais.
Candidato
O mandato de Janot na chefia do Ministério Público Federal termina em setembro quando a presidente Dilma Rousseff poderá reconduzi-lo ou escolher um substituto numa lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República.
Na semana passada (15), o procurador formalizou sua candidatura à reeleição, o que pode levá-lo a permanecer à frente da Procuradoria-Geral da República por mais dois anos. Janot disputa o comando do MPF com outros três subprocuradores: Mario Bonsaglia, Carlos Frederico Santos e Raquel Dodge.
A recondução de Janot já foi atacada em março pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), incluído por ele na lista de investigados da Lava Jato, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Caso seja novamente escolhido, Janot terá de passar por sabatina no Senado e ter sua indicação aprovada em Plenário. Além de Calheiros, outro desafeto de Janot no Senado é o senador Fernando Collor (PTB-AL), também investigado no escândalo da Petrobras.R7
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