O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), indagado se o partido do seu principal rival na eleição passada pode entrar no diálogo sobre a disputa eleitoral de 2016, disse
que "depende do PMDB". A afirmação foi publicada nesta segunda-feira, 16, na coluna Vertical do O POVO. Na última semana, Camilo fez críticas ao PMDB dizendo que a sigla "não se comporta como partido da base aliada".
O presidente estadual do PMDB, senador Eunício Oliveira, protagonizou disputa acirrada com Camilo em 2014. Apesar da aliança nacional entrePT e PMDB, a aproximação de Camilo com o grupo do ex-governador Cid Gomes (Pros) fez rachar a aliança no Estado. Ex-aliado, Cid optou por não apoiar Eunício para sua sucessão. Mesmo com as tentativas de articulação nacional para que o PT não tivesse candidato próprio, o senador teve de recorrer a rivais históricos como o PSDB para viabilizar sua campanha.
Em Fortaleza, o PMDB tem o vice-prefeito Gaudêncio Lucenaque, em 2010, saiu em chapa com Roberto Cláudio (Pros), em aliança articulada por Cid Gomes e Eunício. Após a derrota na disputa pelo Governo, o PMDB prometeu brigar por prefeituras no Ceará em 2016, inclusive a da Capital.
Dessa forma, a situação se complica para a reeleição do atual prefeito que pode ficar sem o apoio do PMDB e do PT, já que a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) deve tentar candidatura própria do partido.
Críticas
que "depende do PMDB". A afirmação foi publicada nesta segunda-feira, 16, na coluna Vertical do O POVO. Na última semana, Camilo fez críticas ao PMDB dizendo que a sigla "não se comporta como partido da base aliada".
O presidente estadual do PMDB, senador Eunício Oliveira, protagonizou disputa acirrada com Camilo em 2014. Apesar da aliança nacional entrePT e PMDB, a aproximação de Camilo com o grupo do ex-governador Cid Gomes (Pros) fez rachar a aliança no Estado. Ex-aliado, Cid optou por não apoiar Eunício para sua sucessão. Mesmo com as tentativas de articulação nacional para que o PT não tivesse candidato próprio, o senador teve de recorrer a rivais históricos como o PSDB para viabilizar sua campanha.
Em Fortaleza, o PMDB tem o vice-prefeito Gaudêncio Lucenaque, em 2010, saiu em chapa com Roberto Cláudio (Pros), em aliança articulada por Cid Gomes e Eunício. Após a derrota na disputa pelo Governo, o PMDB prometeu brigar por prefeituras no Ceará em 2016, inclusive a da Capital.
Dessa forma, a situação se complica para a reeleição do atual prefeito que pode ficar sem o apoio do PMDB e do PT, já que a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) deve tentar candidatura própria do partido.
Críticas
Em entrevista à Agência Estado no domingo, 8, Camilo, que não tem o apoio do PMDB na Assembleia Legislativa, criticou postura do PMDB na Câmara Federal e no Senado. Ele afirmou que o partido, que está na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), “muitas vezes não se comporta como base aliada”. Para o petista, o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, “muitas vezes está pensando mais no espaço que ocupa (no governo) que no projeto nacional do Brasil”.
Diante da crise nacional entre os partidos, lideranças petistas do Estado e do Congresso Nacional reagiram para reverter mais uma situação de desgaste entre aliado com as críticas do governador.
Em resposta a Camilo, o senador Eunício Oliveira disse que “ele tem que cuidar do rabo dele, tem nada que se meter com o meu partido”. O POVO Online
Diante da crise nacional entre os partidos, lideranças petistas do Estado e do Congresso Nacional reagiram para reverter mais uma situação de desgaste entre aliado com as críticas do governador.
Em resposta a Camilo, o senador Eunício Oliveira disse que “ele tem que cuidar do rabo dele, tem nada que se meter com o meu partido”. O POVO Online
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