Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, comunidades do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense estariam sofrendo com a falta da água, controlada por
traficantes e milicianosEm alguns pontos de algumas comunidades carentes, grupos criminosos são responsáveis por instalar redes clandestinas de abastecimento e cobrar taxas de R$ 15 dos moradores para permitir que as torneiras não ficassem secas.
É o caso dos morros vizinhos São João e Matriz, na zona norte do Rio, onde funciona uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Por lá, a data, o tempo de fornecimento e a região da comunidade que receberá a água dependem do chamado "manobreiro" responsável por controlar os registros.
De acordo com a associação de moradores do local, a taxa cobrada é toda investida na manutenção da rede ilegal e no pagamento da mão de obra.
As duas comunidades possuem cerca de 2.000 residências, o que gera receita de R$ 30 mil com a taxa de água.
A polícia investiga se traficantes lucram com o serviço.
Na última quarta-feira (4), ao percorrer o morro, a reportagem da Folha se deparou com dois traficantes armados, que expulsou a equipe da comunidade, no momento em que faziam a segurança da bomba de água.
Na segunda (2), a Cedae (Companhia Estadual de Água) e a Polícia Civil iniciaram uma parceria para coibir as ligações clandestinas. Até agora, o programa Água Legal, como é chamado, não esteve em favelas ou em conjuntos dominados por estas quadrilhas.Folha de S.Paulo
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