A paralisação de caminhoneiros contra o aumento de preço dos combustíveis e o baixo valor pago pelos fretes ocupa hoje (25) cerca de oito quilômetros da BR 116 no município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto começou ontem, por volta das 15h, e ocupa duas faixas e o acostamento da rodovia, nos dois sentidos. Somente a faixa de ultrapassagem está livre, o que vem causando uma lentidão de cerca de dois quilômetros.
A PRF informa que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que está solicitando na Justiça liminares para liberar as rodovias, mas, até o momento, não há informações sobre um pedido de liminar para liberar esse trecho da BR 116 no Ceará. O protesto é feito por caminhoneiros autônomos e, segundo sindicatos no Ceará, não tem vínculos com entidades da categoria.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Ceará, Clóvis Fava Filho, explica que os trabalhadores consultaram o órgão antes de iniciar a paralisação: “Aconselhamos a não paralisar, pois havia negociações abertas entre entidades nacionais e o Governo Federal sobre as reivindicações. Por que fazer uma paralisação antes de terminarem essas conversas? Eles resolveram parar à revelia dos nossos aconselhamentos”.
Apesar de discordar do movimento, o presidente do sindicato afirma que as reivindicações são justas e que os trabalhadores estão sendo prejudicados com o aumento do valor do diesel. “Os caminhoneiros enfrentam problemas com o custo-benefício da profissão.
Na Bahia, os dois pontos da BR 242 e o trecho da BR 020 em Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia, ocupados pela manifestação dos caminhoneiros, foram liberados nesta tarde por determinação judicial.
A PRF informa que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que está solicitando na Justiça liminares para liberar as rodovias, mas, até o momento, não há informações sobre um pedido de liminar para liberar esse trecho da BR 116 no Ceará. O protesto é feito por caminhoneiros autônomos e, segundo sindicatos no Ceará, não tem vínculos com entidades da categoria.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Ceará, Clóvis Fava Filho, explica que os trabalhadores consultaram o órgão antes de iniciar a paralisação: “Aconselhamos a não paralisar, pois havia negociações abertas entre entidades nacionais e o Governo Federal sobre as reivindicações. Por que fazer uma paralisação antes de terminarem essas conversas? Eles resolveram parar à revelia dos nossos aconselhamentos”.
Apesar de discordar do movimento, o presidente do sindicato afirma que as reivindicações são justas e que os trabalhadores estão sendo prejudicados com o aumento do valor do diesel. “Os caminhoneiros enfrentam problemas com o custo-benefício da profissão.
Hoje o óleo diesel pesa 60% nesse custo. A rentabilização está praticamente zerada: eles não conseguem pagar as contas, comer, manter o caminhão. O governo precisa observar que não existe outra forma de transporte que possa suprir as necessidades do país atualmente. Se esse pessoal não conseguir trabalhar, o país para”.
No estado, segundo a Associação Cearense de Supermercados, a paralisação ainda não afeta o abastecimento dos comércios.
Na Bahia, os dois pontos da BR 242 e o trecho da BR 020 em Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia, ocupados pela manifestação dos caminhoneiros, foram liberados nesta tarde por determinação judicial.
A AGU conseguiu na Justiça liminar determinando que os veículos desobstruam as vias. De acordo com a PRF da Bahia, os caminhões ainda estão no local, mas não ocupam mais as faixas de circulação nem os acostamentos. Em Vitória da Conquista, também na BR 116, a PRF informou que os caminhoneiros se comprometeram a liberar a pista até o fim da tarde.Fonte:Agência Brasil
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