Na tarde desta quinta, Camilo será diplomado governador ao lado dos deputados eleitos e de Tasso Jereissati, vencedor da disputa pelo Senado no Ceará. Será o 1º encontro dos
dois após a eleição que polarizaram em 2014
Último compromisso oficial até a posse de 1º de janeiro, Camilo Santana (PT) será diplomado hoje como o próximo governador do Ceará. Na ocasião, também serão oficializadas as eleições de 46 deputados estaduais e 22 federais, assim como do senador Tasso Jereissati (PSDB). Será o primeiro encontro “cara a cara” entre o petista e o líder tucano, alçado como um dos coordenadores da oposição no Estado.
Antes mesmo de suas diplomações, Camilo e Tasso já travaram primeiros embates políticos. Na sexta-feira passada, o tucano classificou como “absurda” e “desconectada da realidade” articulação encampada pelo petista pela volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “É coisa de quem não está entendendo o que acontece no País hoje”, disse Jereissati.
A situação remete, ainda que em polos inversos, a cenário de 2006, quando Cid Gomes (Pros) foi diplomado governador.
A cerimônia da diplomação ocorrerá no Centro de Eventos, sob coordenação da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Iracema do Vale. Na ocasião, será diplomada também a vice-governadora da chapa de Camilo, Izolda Cela (Pros).
Sem secretariadoO evento ocorre sem que o petista tenha anunciado um nome sequer de sua equipe de governo. Ainda dependendo de ajustes no governo federal, nomes ainda ficam restritos a muitas especulações – sem que partidos aliados saibam quem deverá integrar a gestão de Camilo.
A demora segue à risca o “estilo” Cid Gomes (Pros) de governar: em ambos os mandatos, Cid protelou indicações até a última hora. O protocolo foge da regra nacional, onde apenas dois dos 16 governadores eleitos pela 1ª vez já anunciaram suas equipes. Além de Camilo, o outro é Waldez Góes (PDT), eleito governador do Amapá.
Situação repete também protocolo adotado por Roberto Cláudio (Pros) em Fortaleza. Em 2012, o prefeito manteve sob sete chaves os indicados de seu governo, só anunciado o secretariado um dia após a diplomação.
NÚMEROS
71representantes foram eleitos, entre legislativo e executivo, pelo Ceará neste ano.OPOVO
Antes mesmo de suas diplomações, Camilo e Tasso já travaram primeiros embates políticos. Na sexta-feira passada, o tucano classificou como “absurda” e “desconectada da realidade” articulação encampada pelo petista pela volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “É coisa de quem não está entendendo o que acontece no País hoje”, disse Jereissati.
A situação remete, ainda que em polos inversos, a cenário de 2006, quando Cid Gomes (Pros) foi diplomado governador.
Na época, ele contava com apoio silencioso de Tasso, que rompeu com Lúcio Alcântara (PSDB) e se manteve neutro na disputa. Ruptura entre Cid e Tasso veio quatro anos mais tarde, mesma época em que Camilo sagrou-se deputado estadual mais votado do Ceará.
Agora, ambos se elegem para cargos majoritários em palanques opostos. Para o Senado Federal, Camilo apoiava a candidatura de Mauro Filho (Pros).
Agora, ambos se elegem para cargos majoritários em palanques opostos. Para o Senado Federal, Camilo apoiava a candidatura de Mauro Filho (Pros).
Já Tasso subiu no palanque de Eunício Oliveira (PMDB) na disputa. Ambos já saíram das urnas com promessa de polarizarem cenário político estadual pelos próximos quatro anos.
A cerimônia da diplomação ocorrerá no Centro de Eventos, sob coordenação da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Iracema do Vale. Na ocasião, será diplomada também a vice-governadora da chapa de Camilo, Izolda Cela (Pros).
Sem secretariadoO evento ocorre sem que o petista tenha anunciado um nome sequer de sua equipe de governo. Ainda dependendo de ajustes no governo federal, nomes ainda ficam restritos a muitas especulações – sem que partidos aliados saibam quem deverá integrar a gestão de Camilo.
A demora segue à risca o “estilo” Cid Gomes (Pros) de governar: em ambos os mandatos, Cid protelou indicações até a última hora. O protocolo foge da regra nacional, onde apenas dois dos 16 governadores eleitos pela 1ª vez já anunciaram suas equipes. Além de Camilo, o outro é Waldez Góes (PDT), eleito governador do Amapá.
Situação repete também protocolo adotado por Roberto Cláudio (Pros) em Fortaleza. Em 2012, o prefeito manteve sob sete chaves os indicados de seu governo, só anunciado o secretariado um dia após a diplomação.
NÚMEROS
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