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terça-feira, 7 de outubro de 2014

SEGUNDO TURNO; PT REEDITA A TÁTICA DO MEDO CONTRA AÉCIO NEVES

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, outubro 07, 2014   Sem Comentários

Minutos depois de encerrada a apuração do primeiro turno da sucessão presidencial, a presidenta Dilma Rousseff (PT)
emitiu os primeiros sinais do tom nada dignificante que pretende impor à sua campanha nas próximas três semanas. 

A ordem até agora é reabilitar a tática do medo, atacar a qualquer preço mesmo que para isso recorra a mentiras ou manipulação de fatos, como ficou evidenciado em uma sequência de mensagens postadas agora à tarde no Twitter. 

Em uma delas, fazendo menção ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma que “o povo brasileiro não quer de volta aqueles que trouxeram o racionamento de energia”.

O que a campanha da presidenta não informa é que um levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) revela que, de janeiro de 2011, quando Dilma assumiu o governo, até fevereiro deste ano, o País registrou 181 apagões, sendo dez de grandes proporções. 

O último deles, em 4 de fevereiro, deixou mais de seis milhões de pessoas sem energia em 11 Estados, comprometendo 8% da carga elétrica nas regiões Sul e Sudeste. “A partir de 2001, já no fim do governo de FHC, ficou evidente que o Brasil precisaria expandir o sistema de geração hidroelétrica, mas os governos do PT nada fizeram nesse sentido e estamos atuando sempre no limite”, afirma o físico José Goldemberg.

Em outra mensagem postada no Twitter, os petistas afirmam que vão “melhorar a economia, mas sem desempregar ou fazer arrocho salarial”. 

O que eles não dizem é que foi nos últimos quatro anos, durante a gestão de Dilma, que a economia brasileira passou a acumular indicadores preocupantes, alta de inflação e crescimento pífio, o que efetivamente ameaça empregos e compromete o futuro. 

“Dilma vai levar o diálogo ao limite da contenda, da corda esticada, mas vai encontrar pela frente um contendor à altura, que não leva desaforo para casa, tem argumentos sólidos e não aceita provocação”, reagiu o senador José Agripino Maia (DEM-RN), um dos coordenadores da campanha do PSDB. “Será burrice se o PT evoluir para uma campanha suja de baixo nível”.

Os ataques de Dilma aos tucanos, ao candidato Aécio Neves (PSDB) e à verdade começaram logo depois de encerrada a disputa no primeiro turno. Dilma se referiu ao PSDB como a “volta de fantasmas do passado”, mas não fez menção a um dos seus primeiros gestos no Palácio do Planalto, que foi receber o ex-presidente FHC e tecer elogios sobre a estabilidade econômica por ele conquistada. 

A petista voltou a atentar contra os fatos quando disse que o PSDB “quebrou o País três vezes”. Não é verdade. O Brasil só declarou moratória em 1987, quando o ex-presidente José Sarney (aliado de Dilma) suspendeu o pagamento de uma dívida que superava dos US$ 10 bilhões. 

Com FHC, em momento de crise internacional, o País recorreu a empréstimos no FMI -- um deles feito a pedido do ex-presidente Lula, que iria assumir o governo em janeiro de 2003 --, mas isso não é quebrar o País. 

Finalmente, a campanha da presidenta Dilma também falta com a verdade ao afirmar que o PSDB pretende privatizar a Petrobras. Nunca, durante o governo tucano, essa possibilidade foi estudada e, agora, o que Aécio propõe é uma “reestatização” da empresa, que ele afirma ter sido aparelhada pelos petistas e acabou se transformando em pano de fundo para bilionários esquemas de corrupção e desvio de recursos públicos para benefícios privados.

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