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terça-feira, 23 de setembro de 2014

CONSUMIDOR DEVE ARCAR COM R$ 4 BILHÕES PARA O SETOR ELÉTRICO,DIZ MINISTRO DA FAZENDA

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, setembro 23, 2014   Sem Comentários


O consumidor deverá bancar os R$ 4 bilhões que o governo tirou da previsão de gastos com subsídios ao setor elétrico, indicou nesta terça-feira (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Provavelmente vai estar passando para a tarifa e menos para transferência do governo", afirmou o ministro. Para Mantega, é normal que uma parte dos gastos com subsídios seja custeada pela tarifa, e desconversou quando questionado se haverá mais aumentos na conta de luz. "A luz já está precificada, as tarifas já aumentaram", disse.

Com a forte estiagem deste ano e os consequentes custos extras das distribuidoras de energia, o governo calculou uma ampliação de R$ 4 bilhões nos repasses do Tesouro ao setor elétrico, que passariam a R$ 13 bilhõesno ano.

No relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na segunda (22) pelo Ministério do Planejamento, houve um recuo nessa intenção, mantendo em R$ 9 bilhões os repasses do Tesouro para o setor elétrico.

Outra parte do socorro ao setor, que veio por meio de empréstimos que totalizam R$ 17,8 bilhões, já vão cair na conta de luz em encargos a serem incorporados à tarifa a partir de 2015.

O recuo do subsídio do Tesouro foi uma das estratégias do governo para tentar cumprir a meta de superavit primário, de poupar R$ 99 bilhões (1,9% do PIB) num ano difícil para as contas públicas.

Fundo Soberano

O governo empregou outro expediente contábil para aproximar suas contas da meta para o ano. Cerca de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano - criado em 2008 para fomentar investimentos - foram usados para engordar as receitas.

A maior parte do dinheiro do fundo - R$ 12,4 bilhões - já havia sido usada para fechar as contas federais de 2012. Para Mantega, o uso desse dinheiro para cobrir despesas é legítimo.

"O Fundo Soberano é uma poupança primária que fizemos em 2008, ele é perfeitamente utilizável. Não tem nada mais legítimo do que usar o Fundo Soberano que fizemos para cobrir uma parte das despesas. Não vejo qual a complicação disso", argumentou.

No relatório, foram reduzidas ainda as programações de pagamentos de outros subsídios, como os agrícolas, e de dívidas arbitradas pela Justiça, conhecidas como precatórios.
DN

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