Se a situação de Eunício é boa, com seus 44%, a de Tasso Jereissati (PSDB), com 58%, é ótima. A essa altura, também, pode representar principalmente o conhecimento do candidato. No caso de Mauro Filho (Pros), chama atenção o quão casado está o voto: 14%, como Camilo Santana.
Tasso está mais ou menos na mesma situação de largada em 2010. Na pesquisa Datafolha divulgada na segunda quinzena de julho, há quatro anos, ele tinha 59%. Porém, naquela ocasião, seus dois principais adversários (eram duas vagas em disputa) estavam melhores do que Mauro está hoje. Tanto Eunício quanto José Pimentel (PT) tinham 24%.
FATOR REJEIÇÃO
Tasso está mais ou menos na mesma situação de largada em 2010. Na pesquisa Datafolha divulgada na segunda quinzena de julho, há quatro anos, ele tinha 59%. Porém, naquela ocasião, seus dois principais adversários (eram duas vagas em disputa) estavam melhores do que Mauro está hoje. Tanto Eunício quanto José Pimentel (PT) tinham 24%.
E com um detalhe adicional: naquela campanha, havia um candidato a governador – Cid Gomes, que buscava a reeleição – muito forte desde o início e que puxava a chapa. Agora, os governistas terão de subir juntos.
Ancorados, provavelmente, no impressionante desempenho de Dilma Rousseff (PT) no Estado. Ela tem 62% das intenções de voto, contra 10% de Aécio Neves (PSDB) e 6% de Eduardo Campos (PSB).
Conjuntura estadual, neste início, bem mais favorável à presidente que em 2010. A essa altura da eleição passada, o Datafolha mostrava Dilma com 41% das intenções de voto entre os cearenses, contra 28% de José Serra (PSDB) e 8% de Marina Silva (no PV à época).
Conjuntura estadual, neste início, bem mais favorável à presidente que em 2010. A essa altura da eleição passada, o Datafolha mostrava Dilma com 41% das intenções de voto entre os cearenses, contra 28% de José Serra (PSDB) e 8% de Marina Silva (no PV à época).
Tão boa notícia para Eunício quanto a liderança folgada na pesquisa são os números da rejeição. O peemedebista tem o menor índice, enquanto o petista tem o maior.
O que chega a ser até estranho, diante do desconhecimento do candidato. Há de se considerar que a rejeição é fator extremamente variável ao longo de uma campanha e derivativo da própria intenção de voto. Embora a pesquisa questione sobre em quem o eleitor “não votaria de jeito nenhum”, a história das pesquisas mostra que essa definição está longe de ser tão absoluta.
Às vezes, reflete apenas desconhecimento mesmo. Porém, sem ser definitiva, a rejeição é um dos fatores cruciais para entender uma pesquisa. E o que o Ibope mostra é que Camilo enfrenta resistências consideráveis, enquanto Eunício tem caminho mais livre para continuar a avançar.Érico Firmo/OPOVO
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