O pré-candidato ao Executivo diz que não dará ultimato ao governador Cid Gomes. Mas, diante da perspectiva de rompimento, PMDB trabalha
com a possibilidade de acordos com outras siglas, incluindo o PSDB, de Tasso Jereissati
com a possibilidade de acordos com outras siglas, incluindo o PSDB, de Tasso Jereissati
Após uma primeira recusa do governador Cid Gomes (Pros) e de perspectivas pouco animadoras sobre a manutenção da aliança, o PMDB do Ceará fala sobre possibilidades de conversas e acordos com outros partidos. Nesse sentido, o PSDB, do ex-senador Tasso Jereissati, também estaria incluído no rol das siglas a serem procuradas.
Questionado sobre a hipótese de aproximação entre as duas legendas, o senador e pré-candidato ao Executivo Eunício Oliveira (PMDB) não descartou e disse que “o PSDB é uma costela do PMDB” e que “é fácil para o PMDB conversar com os partidos”.
Ao fim da entrevista, em tom de brincadeira, Eunício sinalizou sobre a estratégia da legenda: “Eu, quando era solteiro, era muito namorador. Quando uma não me queria, eu ia atrás de outra. Se ela não quisesse mais, ia atrás de outra”. Perguntado se a antiga tática havia sido adaptada para o âmbito político, o peemedebista desconversou: “Para a vida”, respondeu.
Eunício e Tasso se encontraram “casualmente” em um evento social há cerca de três semanas, quando teriam conversado, sem, no entanto, discutirem uma possível aproximação. O POVO apurou que, até ontem, não havia data concreta para um novo encontro entre os dois.
Tasso está fora do País, e é uma das principais incógnitas da eleição de 2014. Há expectativa sobre um possível retorno do ex-senador à disputa política. O tucano, que tem se mantido afastado do debate, aguarda as definições do cenário eleitoral local e nacional.
Questionado sobre a hipótese de aproximação entre as duas legendas, o senador e pré-candidato ao Executivo Eunício Oliveira (PMDB) não descartou e disse que “o PSDB é uma costela do PMDB” e que “é fácil para o PMDB conversar com os partidos”.
Ao fim da entrevista, em tom de brincadeira, Eunício sinalizou sobre a estratégia da legenda: “Eu, quando era solteiro, era muito namorador. Quando uma não me queria, eu ia atrás de outra. Se ela não quisesse mais, ia atrás de outra”. Perguntado se a antiga tática havia sido adaptada para o âmbito político, o peemedebista desconversou: “Para a vida”, respondeu.
Eunício e Tasso se encontraram “casualmente” em um evento social há cerca de três semanas, quando teriam conversado, sem, no entanto, discutirem uma possível aproximação. O POVO apurou que, até ontem, não havia data concreta para um novo encontro entre os dois.
Tasso está fora do País, e é uma das principais incógnitas da eleição de 2014. Há expectativa sobre um possível retorno do ex-senador à disputa política. O tucano, que tem se mantido afastado do debate, aguarda as definições do cenário eleitoral local e nacional.
O “não” parcial de Cid
Embora Eunício afirme que não dará um ultimato a Cid e que o prazo para a definição de sua candidatura ao Governo pode se estender até 30 de abril, O POVO apurou que, caso o chefe do Executivo não volte a se manifestar até sábado, a negativa ficará “subentendida” para os peemedebistas.
Na última sexta-feira, Cid já havia avisado a Eunício que não pode se comprometer com o desejo do aliado, já que ainda precisaria discutir o tema com o partido e já que, no Pros, também haveria nomes interessados em disputar o governo – a exemplo do vice-governador Domingos Filho. Apesar da primeira recusa, Cid teria prometido voltar a ligar para o senador, para que os dois voltassem a discutir o assunto.
Uma fonte que pediu para não ser identificada relatou que a conversa foi cordial, e que Cid teria perguntado se Eunício está decidido a disputar a eleição. O peemedebista, por sua vez, teria lembrado o governador que tem sido leal ao longo dos últimos anos e que não vê motivos para ser rejeitado.
Ao O POVO, o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, não quis comentar quais serão as estratégias da sigla no Ceará em caso de rompimento, mas voltou a dizer que a candidatura de Eunício será homologada “com certeza absoluta”.OPOVO
Embora Eunício afirme que não dará um ultimato a Cid e que o prazo para a definição de sua candidatura ao Governo pode se estender até 30 de abril, O POVO apurou que, caso o chefe do Executivo não volte a se manifestar até sábado, a negativa ficará “subentendida” para os peemedebistas.
Na última sexta-feira, Cid já havia avisado a Eunício que não pode se comprometer com o desejo do aliado, já que ainda precisaria discutir o tema com o partido e já que, no Pros, também haveria nomes interessados em disputar o governo – a exemplo do vice-governador Domingos Filho. Apesar da primeira recusa, Cid teria prometido voltar a ligar para o senador, para que os dois voltassem a discutir o assunto.
Uma fonte que pediu para não ser identificada relatou que a conversa foi cordial, e que Cid teria perguntado se Eunício está decidido a disputar a eleição. O peemedebista, por sua vez, teria lembrado o governador que tem sido leal ao longo dos últimos anos e que não vê motivos para ser rejeitado.
Ao O POVO, o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, não quis comentar quais serão as estratégias da sigla no Ceará em caso de rompimento, mas voltou a dizer que a candidatura de Eunício será homologada “com certeza absoluta”.OPOVO
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