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quinta-feira, 20 de março de 2014

MINISTRO DA SAÚDE DÁ SUA VERSÃO NA CÂMARA A DENÚNCIAS DE IRREGULARIDADES

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, março 20, 2014   Sem Comentários

             

Quarta-feira, 19,Arthur Chioro respondeu aos deputados as denúncias de irregularidades no Ministério da Saúde,questionamentos na Comissão de Fiscalização
e Controle. Negou, por exemplo, que foi para o carnaval com avião da FAB.


Em visita aos deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) nesta quarta-feira, 19, para explicar as denúncias de irregularidades no Ministério da Saúde, o ministro Arthur Chioro recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) que levou faixas em defesa do Programa Mais Médicos, que é criticado pela oposição.

A primeira acusação que o novo ministro da Saúde rebateu foi a notícia de que utilizara aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para passar o carnaval, junto com a família, nas principais capitais do país. Segundo ele, o uso de aeronaves da FAB ocorreu para percorrer as principais cidades brasileiras, durante o carnaval, junto a secretários estaduais e municipais de Saúde, para acompanhar a execução da campanha de combate a Aids do governo federal.

Salvador a trabalho

Para testemunhar a seu favor, o ministro pediu ao deputado Antonio Brito (PTB-BA), que estava presente na audiência da CFFC, que atestasse a informação de que estava a trabalho durante o carnaval de Salvador (BA) e não "pulando carnaval" como anunciaram alguns parlamentares da oposição. Procurado pela reportagem da Política Real, Antonio Brito confirmou a declaração do ministro Arthur Chioro.

Desvio de recursos

Sobre a denúncia de que repasses do Ministério da Saúde destinados ao Programa de Atendimento à Saúde Indígena estaria sendo desviados em alguns convênios firmados pela pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs), o ministro esclareceu que o próprio Ministério já instaurou um processo de investigação para apurar as denúncias de corrupção e de má gestão no referido caso.

Ao ser questionado pela reportagem da Política Real, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) afirmou que o ministro Arthur Chioro respondeu a todos os questionamentos que foram feitos a ele. "O ministro respondeu de forma muito clara e convincente todas as perguntas. Agora não dá para a oposição, que está com hábito de criar algumas miragens que não podem ser respondidas", disse Amauri Teixeira.

Médicos cubanos

Sobre a denúncia de que o contrato de trabalho dos médicos cubanos, que participam do Programa Mais Médicos, feriria a legislação trabalhista do país, o ministro da Saúde afirmou que passo a passo o governo vai desmistificando todos os mitos que foram criados e colocados para tentar barrar o Programa Mais Médicos. Desde o fato de que sobravam médicos no país até a afirmação de que os profissionais cubanos não teriam liberdade de ir e vir.

Princípio humanitário


Para defender o ministro das diversas críticas que eram feitas pelos oposicionistas, o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou que o abandono da médica cubana Ramona Rodriguez do Programa Mais Médicos e que hoje cobra na Justiça brasileira indenização por danos morais por receber apenas 30% da bolsa destinados aos médicos estrangeiros significa apenas 0,1% de todos os profissionais de Cuba.


Segundo o líder petista, 99,9% dos médicos cubanos aceitam as condições salariais que lhes cabem por, de acordo com ele, serem pessoas que assumem missões humanitárias pelo mundo afora para levar um maior conforto àqueles que mais sofrem. 


Vicentinho lembrou que o convênio do Brasil com Cuba que permitiu que médicos daquele país participassem do Mais Médicos é praticamente norteado pelo mesmo princípio que faz com que médicos cubanos ajudem a população pobre do Haiti vitimada por um grande terremoto em 2010.

Sem esclarescimentos

Já o deputado oposicionista Simplício Araújo (SDD-MA) afirmou, com exclusividade para a reportagem da Política Real, que a audiência com o ministro Arthur chioro em nada esclareceu as dúvidas com relação às irregularidades que envolvem o Ministério da Saúde.

"Eu acho que foi improdutiva e pouco esclarecedora. Esse modelo de audiência pública tem que ser repensado aqui na Casa porque a sociedade cobra uma resposta à altura, principalmente, de uma autoridade como é o ministro da Saúde", falou Simplício Araújo.

"Em qualquer pesquisa de opinião pública, o principal problema do país é a saúde. E a gente vê o Partido dos Trabalhadores e do governo focado apenas na questão do Mais Médicos, quando a gente sabe que isso é um pequeno apêndice da grande problemática que é a saúde do país.

 A gente hoje precisa reformular os serviços de urgência e emergência, tirar os pacientes dos corredores, diminuir as filas de cirurgias. Efetivamente fazer com que a população tenha o que nunca teve nos últimos anos deste país, uma coisa chamada acesso à saúde", acrescentou Simplício Araújo.Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues

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