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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

POR QUE FORTALEZA TAMBÉM PRECISA ECONOMIZAR ÁGUA

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, fevereiro 25, 2014   Sem Comentários

                              
Diante da previsão de mais um ano de seca no Ceará, a orientação do Governo do Estado é economizar água. 
O titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, considera que, por hora, não existe a necessidade de um racionamento de água (no sentido literal da palavra), mas admite que a situação não permite mais desperdícios. “Estamos correndo para não deixar que nenhum município sofra com problemas de abastecimento”.

Nicolas Sabre, assessor de Desenvolvimento Rural da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), conta que ainda ontem o Comitê de Combate à Seca discutiu a necessidade de uma campanha para economia de água no Ceará. 

“Solicitamos para o Governo, mas isso ainda está sendo discutido”, diz. Mesmo sem uma campanha oficial, Sabre lembra que já existem ações no Interior voltadas para a economia. 

“Tem cidades que precisam fazer um rodízio de abastecimento por bairro, porque não tem como levar água para todos os locais”.

Para além do Interior, onde os efeitos da seca são mais visíveis e devastadores, Nicolas alerta que é preciso ter cuidado com o desperdício de água também na Capital. “Fortaleza não economiza água e isso é uma grande falha”.

Diretor de operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Ricardo Adeodato corrobora com as orientações com foco na economia de água. 

“Num momento difícil, com recarga de água pequena, pedimos que haja economia. Economizando, não vai faltar para o consumo humano”. É a primeira vez que o Governo usa um discurso mais incisivo para economia de água, inclusive na Capital.

Adeodato lembra que toda a água da Região Metropolitana é proveniente de transposição do Jaguaribe e do Eixão das Águas. “São 12 mil litros por segundo, que vêm por canais. É uma operação difícil”. 

Portanto, existe uma necessidade real de que as atividades sejam voltadas para a economia de água de todas as formas, nos setores da indústria e também da população, que deve economizar nas atividades mais básicas, como tomar banho, lavar carro, escovar dentes. “Se economizar, não vai faltar”, resume.

Bacia Metropolitana

Com 5.085 Km², correspondendo a 10,18% do território do Estado, a Bacia Metropolitana é composta por 16 bacias. É lá onde está o mais importante centro consumidor de água do Ceará, que é a RMF. A bacia engloba 31 cidades e tem a capacidade de acumular águas superficiais de 1.325.344.000 m³, no total de 14 açudes públicos.

Mesmo assim, não está sendo satisfatória para abastecer a área que deveria, onde a disponibilidade hídrica tem sido insuficiente. Adeodato explica que, em decorrência disso, é preciso importar a água de outras bacias, principalmente por meio da relação Jaguaribe-RMF, através do Canal do Trabalhador, e do Eixo Castanhão – RMF.

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