Vicentinho chega a dizer que há momentos em que "é melhor dar uma paradinha para poder conversar e se entender"
O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou com exclusividade para a reportagem da Política Real que o clima vivido na Casa é de um ambiente "eleitoral muito pesado". "Esta semana foi uma semana bem movimentada, tensa. O clima eleitoral é muito pesado aqui neste momento", destacou.
Mas apesar do "clima eleitoral pesado", o líder petista, que embora eleito por São Paulo é nordestino de Acari (RN), ressaltou o acerto do colégio de líderes que definiu as indicações de cada um dos partidos com representação na Casa para comandar as comissões permanentes e temáticas da estrutura da Câmara dos Deputados.
"Mãos erradas"
"Felizmente o nosso partido, como eu havia previsto e dito que a gente ia lutar até o fim, para que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) jamais caísse nas mãos erradas", falou, sem querer antecipar o parlamentar do PT que será indicado por ele e pela bancada para presidir o referido colegiado. São cotados para assumir a presidência da CDH os deputados Assis Miguel do Couto (PT-PR), Érica Kokay (PT-DF) e Nilmário Miranda (PT-MG).
Para comandar as presidências das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Seguridade Social e Família (CSSF), além da Comissão Mista do Orçamento (CMO), que também serão comandadas por deputados petistas, os mais cotados para assumir os colegiados são Vicente Cândido (PT-SP), Benedita da Silva (PT-RJ) e Devanir Ribeiro (PT-SP).
O deputado Vicentinho afirmou, ainda, que a semana de pouca votação foi reflexo deste clima. Para ele, "às vezes é melhor dar uma paradinha para poder conversar e se entender". "Eu considero que a base do governo e quando eu falo a base, eu falo todos os partidos menos PMDB e PT. Porque na minha opinião, PT e PMDB são governo. Se não a presidenta (Dilma) não era do PT e o vice (Michel Temer) não era do PMDB. Mas a base do governo deve cada vez mais se entender e dialogar muito", comentou.
Azeredo
Sobre a renúncia do deputado, ex-senador e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o deputado Vicentinho afirmou que "esperava que ele (Azeredo) fosse se defender em plenário". A expectativa, segundo ele, era que "nós ouviríamos ele com muito respeito, mas ele não foi", afirmou.
"Mas o que eu não desejo para ele, governador Eduardo Azeredo, é que ele não passe pelo que passaram os nossos companheiros. Que a Justiça se encarregue de provas concretas e não de ódio", afirmou Vicentinho referindo-se aos condenados de seu partido no processo do mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que os petistas afirmam ter sido um julgamento de exceção.
Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real
Mas apesar do "clima eleitoral pesado", o líder petista, que embora eleito por São Paulo é nordestino de Acari (RN), ressaltou o acerto do colégio de líderes que definiu as indicações de cada um dos partidos com representação na Casa para comandar as comissões permanentes e temáticas da estrutura da Câmara dos Deputados.
"Mãos erradas"
"Felizmente o nosso partido, como eu havia previsto e dito que a gente ia lutar até o fim, para que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) jamais caísse nas mãos erradas", falou, sem querer antecipar o parlamentar do PT que será indicado por ele e pela bancada para presidir o referido colegiado. São cotados para assumir a presidência da CDH os deputados Assis Miguel do Couto (PT-PR), Érica Kokay (PT-DF) e Nilmário Miranda (PT-MG).
Para comandar as presidências das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Seguridade Social e Família (CSSF), além da Comissão Mista do Orçamento (CMO), que também serão comandadas por deputados petistas, os mais cotados para assumir os colegiados são Vicente Cândido (PT-SP), Benedita da Silva (PT-RJ) e Devanir Ribeiro (PT-SP).
O deputado Vicentinho afirmou, ainda, que a semana de pouca votação foi reflexo deste clima. Para ele, "às vezes é melhor dar uma paradinha para poder conversar e se entender". "Eu considero que a base do governo e quando eu falo a base, eu falo todos os partidos menos PMDB e PT. Porque na minha opinião, PT e PMDB são governo. Se não a presidenta (Dilma) não era do PT e o vice (Michel Temer) não era do PMDB. Mas a base do governo deve cada vez mais se entender e dialogar muito", comentou.
Azeredo
Sobre a renúncia do deputado, ex-senador e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o deputado Vicentinho afirmou que "esperava que ele (Azeredo) fosse se defender em plenário". A expectativa, segundo ele, era que "nós ouviríamos ele com muito respeito, mas ele não foi", afirmou.
"Mas o que eu não desejo para ele, governador Eduardo Azeredo, é que ele não passe pelo que passaram os nossos companheiros. Que a Justiça se encarregue de provas concretas e não de ódio", afirmou Vicentinho referindo-se aos condenados de seu partido no processo do mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que os petistas afirmam ter sido um julgamento de exceção.
Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real
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