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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

BOTAFOGO EMPOLGANTE NA LIBERTADORES DA AMÉRICA

Por ipuemfoco   Postado  quarta-feira, fevereiro 12, 2014   Sem Comentários

                  Ferreyra vibra após abrir o placar para o Botafogo contro o San Lorenzo no Maracanã Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Há uma série de motivos para a torcida do Botafogo comemorar a vitória desta terça-feira, no Maracanã, sobre o San Lorenzo. Claro, os três pontos que fazem o time largar bem no Grupo 2 da Libertadores são essenciais. 

Mais do que isso, os 2 a 0 mantêm acesa a chama da relação entre time e arquibancada. Novamente, um bom público apoiou a equipe. 

Além disso, o resultado diante do último campeão argentino ajuda o time a se afirmar, dá créditos a um técnico novato numa equipe profissional como Eduardo Húngaro e, acima de tudo, faz os alvinegros partirem sem pressão para as duas próximas rodadas do torneio sul-americano, quando jogarão no Chile e no Equador.

A química com a arquibancada, aliás, pôde ser sentida nas músicas que embalaram o time. O hit “Meu sangue ferve por você", adaptação da música de Sidney Magal, deu lugar no segundo tempo ao “Olê, Olá, a Taça Libertadores vamos ganhar”. O otimismo está em alta.

Talvez a fase preliminar da Libertadores, muitas vezes uma etapa cruel na disputa do torneio, tenha feito bem ao Botafogo. O primeiro tempo exibia um Botafogo mais senhor da situação, menos tenso, menos afobado. 

E que, por pelo menos 40 minutos, teve total controle do jogo. E repetiu armas de seu primeiro jogo no Maracanã: o incansável Lodeiro e o decisivo Wallyson.

Se há algum retoque a fazer no primeiro tempo do Botafogo, talvez seja somente a excessiva contaminação pela tal praga chamada “espírito de Libertadores”, muitas vezes confundida com um desnecessário excesso de valentia. Por duas vezes no início do jogo, os alvinegros partiram por nada para a troca de empurrões e de peitadas com rivais. No futuro, pode custar caro.

Fora isso, o time alvinegro só se deixou dominar nos minutos finais da primeira etapa, quando perdeu a saída de bola e levou seu maior susto na partida, aos 42 minutos, quando Blandi tocou para Correa, de dentro da área, chutar para fora, diante de Jéfferson.

No mais, o Botafogo pode não ter exibido uma vasta coleção de virtudes técnicas, talvez nem venha a fazê-lo. Mas acertou na postura agressiva e ao descobrir rapidamente que, marcando a saída de bola do rival, estaria perto do gol. Afinal, rapidamente o San Lorenzo mostrou a fragilidade técnica de seus homens mais defensivos.

Mas boa parte do que o Botafogo produziu de melhor no jogo passou por Lodeiro. Pelo uruguaio passou parte importante das jogadas criadas pelo time. Lodeiro ainda ajudou a marcar, a roubar bolas que viraram contra-ataques.

Foi dele a primeira chance, aos 15 minutos, quando o Botafogo ainda dominava sem conseguir a penetração. Após uma cobrança de falta de Edílson, o uruguaio ficou com a sobra e chutou para a defesa de Torrico. 

Aos 24, Lodeiro tocou para Ferreyra que, mesmo errando o domínio, sem querer conseguiu uma tabela com o uruguaio, que chutou contra a marcação. Para fechar, veio o lance do gol. Após roubar uma bola, Lodeiro tocou para Jorge Wagner que, com espaço, avançou e chutou. O goleiro Torrico largou e Ferreyra apareceu para marcar seu primeiro gol com a camisa do Botafogo.

Além de tudo o que o Botafogo fazia de correto no jogo, se somaram circunstâncias que conspiraram a favor. O início do segundo tempo foi emblemático. O Botafogo tinha dificuldade de ficar com a bola. 

Aparentemente, anunciavam-se minutos de tensão para a torcida com o prenúncio de uma pressão do San Lorenzo. Até que, aos sete minutos, uma bola caiu nos pés de Wallyson pelo lado esquerdo. E a fase do atacante é mesmo iluminada. 

Diante do marcador, ele trouxe a bola para o meio, olhou a posição do goleiro e acertou um chute preciso, no canto esquerdo, enlouquecendo o Maracanã.

O San Lorenzo tentou abandonar sua postura defensiva, tirou um dos volantes e colocou o meia Romagnoli, que estava no banco. Lançou também o atacante Matos. Já Húngaro trocou o desgastado Ferreyra por Henrique.

O Botafogo passou a apostar no contra-ataque, enquanto o San Lorenzo conseguiu ocupar o campo defensivo alvinegro. Aos 39, Romagnoli bateu falta e Gentilleti assustou numa cabeçada. Depois, Villalba foi travado por Jéfferson. Foi a senha para Húngaro colocar Bolatti no lugar de Wallyson. Sem mais sustos, o Botafogo garantiu a importante vitória.O GLOBO

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