Uma das principais lideranças do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) no Ceará, o atual secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes, afirmou que, diferentemente de outras siglas, como o PT e PMDB, a legenda não vai chantagear nem condicionar apoio à presidente Dilma Rousseff em troca de benefícios.
Segundo o ex-ministro, o partido - que, após formar bloco com o PP, tornou-se a terceira maior força na Câmara Federal, com 57 deputados em exercício - pretende levar em conta apenas o mérito das propostas apresentadas para apoiar a chefe do Executivo Federal.
Ciro e Cid Gomes ouvindo o discurso do presidente da Assembleia, José Albuquerque, em reunião do PROS, na última semana FOTO: TUNO VIEIRA
"Acabamos de fazer um bloco no Congresso Nacional, o que significa que somos o terceiro vetor de força no Parlamento, acima de nós apenas PT e PMDB, mas com uma distinção: nós não vamos chantagear a presidente Dilma, não vamos condicionar o nosso apoio senão ao mérito das propostas. Queremos que ela faça pelo Brasil e pelo Ceará, e isso é bastante para que apoiemos sem restrição", afirmou Ciro.
Após o período de novas filiações, Ciro e as principais lideranças do PROS afirmam que o partido pretende agora se organizar como legenda no Ceará, principalmente no Interior do Estado. De acordo com eles, o objetivo é concluir a instalação das comissões provisórias, para, em seguida, focar na organização da militância em diversas frentes, preparando-a para as eleições de 2014, quando o partido pretende lançar candidato a cargo majoritário e ampliar sua bancada estadual e federal.
O presidente estadual do PROS e chefe de Gabinete do governador Cid Gomes, Danilo Serpa, afirma que aproximadamente 40 comissões provisórias já estão instaladas e que, até o fim de 2013, o partido deverá estar instalado em todos os 184 municípios cearenses.DN.
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