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sábado, 12 de outubro de 2013

MINISTRO DO STF DIZ NÃO CONHECER ADVOGADOS LIGADOS A FACÇÕES CRIMINOSAS

Por ipuemfoco   Postado  sábado, outubro 12, 2013   Sem Comentários

 
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou que tenha cogitado a contratação do advogado Tiago Marrara Matos, irmão de Maria Carolina Marrara de Matos, advogada de integrantes da maior facção criminosa de São Paulo. 

O ministro nega também que tenha sido alertado sobre os laços de parentesco de Matos com uma das advogadas da facção criminosa. Tiago Matos pediu emprego no gabinete de Lewandowski em 2010, mas não obteve sucesso na iniciativa.

— O ministro jamais foi alertado formal ou informalmente pela presidência do tribunal ou pelo Ministério Público paulista sobre eventuais ligações de pessoas que queriam emprego no gabinete com a advogada desta facção criminosa — afirma um dos principais assessores de Lewandowski.

Matos enviou currículo para o gabinete de Lewandowski em 2010, mas segundo a assessoria do ministro. Ele fez doutorado na Alemanha e trabalha como professor de Direito Administrativo da USP (Universidade de São Paulo). 

Mas as credenciais, consideradas importantes, não foram suficientes para a contratação. Lewandowski não o conhece e, na hora da escolha, optou por um outro nome de sua confiança.

Ayres Britto: 'não sei quem é'

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto disse que não conhece a advogada Lucy Lima e que nem mesmo se lembra se teve qualquer tipo de contato com ela. O ex-ministro disse também que não se recorda de ter julgado habeas corpus ou qualquer outro pedido da advogada.

— De memória, não sei quem é essa advogada. Não sei se ela me pediu audiência. Não sei se ela conseguiu audiência. E nem sei qual foi o resultado do habeas corpus, se é que julguei esse habeas corpus — disse Britto.

O ex-ministro afirma ainda que, se for necessário, faria um levantamento sobre sua decisões no STF e, a partir daí, daria uma resposta definitiva sobre a questão. Britto diz, no entanto, que não se lembra de ter julgado nenhum caso relacionado à facção criminosa de São Paulo.

Segundo reportagem deste sábado do jornal o “Estado de S. Paulo”, numa conversa com um integrante da facção criminosa, Carolina Matos fala sobre a suposta contratação do irmão pelo gabinete de Lewandowski. 

Quando se deparou com o diálogo, o Ministério Público teria informado ao então presidente do STF Cezar Peluso. O ministro teria repassado a informação ao colega de tribunal.

Mas Lewandowski disse que só soube do caso por intermédio de repórteres que, na sexta-feira, tentaram checar se ele, de fato, teria tentado contratar o irmão de Carolina Matos.O GLOBO

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