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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

JOSÉ DIRCEU BATE FORTE NA DUPLA MARINA E EDUARDO CAMPOS

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, outubro 21, 2013   Sem Comentários

Edição/247 Fotos: Ag. Brasil e Divulgação:
Ex-ministro afirma que a ex-senadora Marina Silva julga que só ela tem legitimidade política no país e esquece suas origens do PT,
enquanto o governador Eduardo Campos adere a corporativismo médico ao não reconhecer a importância do programa Mais Médicos; 

Segundo Dirceu, a dupla Campos-Marina "continua a surpreender, mais pelo que diz, sem nenhuma sustentação na realidade, do que pelo que promete fazer e não faz: elaborar um programa para o país com base em ideias e projetos"

O ex-ministro José Dirceu utilizou seu blog para criticar as recentes críticas do governador Eduardo Campos e da ex-ministra Marina Silva, ambos do PSB, contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo Dirceu, “a dupla-parceira Campos-Marina continua a surpreender. 

Mais pelo que diz, sem nenhuma sustentação na realidade, do que pelo que promete fazer e não faz: elaborar um programa para o país com base em ideias e projetos”.


Confira o texto na íntegra

Marina julga que só ela tem legitimidade, e Eduardo Campos adere a corporativismo médico

Depois de se unirem e protagonizarem o mais surpreendente lance político desta quadra da sucessão presidencial, a dupla-parceira governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e ex-senadora Marina Silva (Rede) continua a surpreender. 

Mais pelo que diz, sem nenhuma sustentação na realidade, do que pelo que promete fazer e não faz: elaborar um programa para o país com base em ideias e projetos.

Nesse sentido, a dupla equipara-se ao restante da oposição, não apresentou nada ainda, nem disse a que veio a parceria que firmou. Marina Silva publicou neste domingo em seu blog um texto com críticas à presidenta Dilma Rousseff que, segundo ela, resolveu desengavetar o Programa Nacional de Agroecologia (lançado na semana passada) de olho nas eleições de 2014, em razão da “forte incidência da agenda da sustentabilidade no cenário político”.

“Não é por mera coincidência que, um ano antes da eleição, a mesma Dilma que promulgou as mudanças no Código Florestal, que favorecem o desmatamento, tenha incorporado o desenvolvimento sustentável ao seu discurso”, diz Marina em seu texto. A ex-ministra diz ainda que o plano tem metas “tímidas”. 

Mas o Programa Nacional de Agroecologia tem previsão de desembolso de R$ 8,8 bi para o crédito agrícola, assistência técnica, extensão rural, inovações tecnológicas e compra de alimentos para programas federais.

Ex-senadora só vê legitimidade e representatividade em suas ações

Como vocês veem, ultimamente Marina está com o péssimo costume de só ver legitimidade e representatividade em suas ações e críticas. Ela esquece, completamente, suas origens no PT, pelo qual cumpriu dois mandatos de senadora, construindo nosso programa ambiental e exercendo em nome do partido a função de Ministra de Estado do Meio ambiente, quando reduzimos drasticamente o desmatamento da Amazônia.

Desmerecer o programa nacional agroecológico, acusando-o de eleitoreiro por ser da presidenta Dilma e de seu governo, isto sim é que é pura politicagem eleitoral, já que o parceiro de Marina, o governador Eduardo Campos, também é candidato ao Planalto e seus programas e ações de governo têm a mesma legitimidade que os da presidenta Dilma.

Eduardo Campos perdeu a oportunidade de ficar quieto

Falando a uma plateia de médicos, professores e estudantes de medicina no fim de semana (manhã do domingo), na abertura do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica, em Olinda (PE), o governador considerou que o Programa Mais Médicos só foi necessário porque houve falta de planejamento do governo na saúde. 

“Precisamos reconhecer publicamente que o Brasil falhou no planejamento da formação de pessoas para uma área essencial da expressão da cidadania brasileira”, afirmou.

Dessa forma, não se conteve, fez coro com a corporação médica. Ao invés de defender o Programa Mais Médicos, apelou, veio com esse discurso de que falta planejamento para formar mais profissionais na área, quando todos sabemos que o problema não é a falta de médicos, mas o fato de que eles não querem ir para o interior de Pernambuco e para as regiões pobres do país. Nem mesmo nas grandes cidades eles querem ir para as periferias.

Fora o fato que dobrou o número de universitários no país nos últimos 10 anos e criamos inúmeras faculdades de medicina. Isso Eduardo Campos sabe, mas por conveniência, dada a plateia para a qual falava, solenemente ignorou.

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