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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO IGUALAM TÁTICA DE GUERRA

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, agosto 15, 2013   Sem Comentários

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Desgaste dos governadores Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral iguala ação de grupos radicais; assim como acontece no Rio, que tem a Câmara Municipal ocupada, manifestantes vandalizam o mesmo endereço em São Paulo; pequeno acampamento diante do Palácio dos Bandeirantes faz par com protestos no Palácio Guanabara; 

Mistura de Black Blocs, PsoL, PSTU e outras facções políticas age coordenadamente nos centros das duas maiores manchas urbanas do País.

A esquerda, finalmente, se uniu. Não, exatamente, da maneira idílica sonhada por alguns, mas, ao menos, na tática de grupos como os Black Blocks e partidos a exemplo do PSoL e do PSTU. 

Assim como, no Rio de Janeiro, a Câmara Municipal foi invadida por partidários e simpatizantes dessas agremiações, também em São Paulo a sede do poder legislativo municipal sofreu uma forte tentativa de ocupação na noite da quarta-feira 14.

Noutra frente, enquanto o Palácio Guanabra, sede do executivo fluminense, é o principal endereço de ponto final de manifestações, o Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, registra em sua frente um acampamento com iguais propósitos. O 'Fora, Cabral' gritado pelos insatisfeitos no Rio tem eco direto no 'Fora, Alckmin' disparado pelos descontentes em São Paulo.

Na noite da quarta 14, essa equalização de ações de guerra – política e corporal – pode ser observada com toda clareza.

Cerca de 400 pessoas só não conseguiram invadir a Câmara Municipal paulistana, como ocorre no Rio, por força da ação repressiva da Polícia Militar. Assim como os 10 simpatizantes do PSol e do PSTU que estão vivendo, desde a sexta-feira 9, dentro da Câmara Municipal fluminense, a ideia, na paulicéia, era entrar e ficar.

Com a internet, já se sabe de velho, a coordenação de ações políticas de rua se viabilizou. A tendência é que 'atos-espelho' ocorram cada vez mais nas duas maiores cidade do País. O que não se sabe é se serão cada vez maiores e efetivos. 

Afinal, o que se vê no Rio são bem poucos manifestantes, que mais parecem uma atração turística com seu acampamento em frente à Câmara – alvo de fotografias e filmagens feitas por transeuntes da Cinelândia – do que uma intervenção para acuar politicamente os vereadores.

Em São Paulo, igualmente, a passeata de ontem, que terminou em arruaça, atraiu não mais que 400 participantes, contra centenas de milhares nos protestos de junho contra o aumento nas tarifas de ônibus.

Parte da esquerda realmente se uniu em suas táticas de protesto, mas isso não significa que suas bandeiras saíram fortalecidas. O que já se vê é um desgaste de imagem que vai afastando das marchas o que as mesmas esquerdas chamam de "massa".

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