AS LIÇÕES POLÍTICAS DE 2012.

O ano de 2012 não vai acabar para muitos tão cedo. Levará tempo até que vários percebam e se convençam de que democracia cidadã, onde a vontade da maioria é revelada nos resultados eleitorais, funciona com uma regrinha muito simples: ganha quem consegue mais votos.
Há menos de três meses, o Brasil foi às urnas. De lá saiu o novo mapa político municipal da Nação. Das mais minúsculas cidadezinhas às metrópoles de dimensões planetárias que o País abriga, projetos venceram ou foram vencidos. Novas fórmulas de fisgar voto foram lançadas. Outras, já velhas, foram aposentadas. Houve muita festa, euforia, tristeza e chororô. Dependendo da escala e do ponto de vista da avaliação, dirigentes partidários cantaram vitórias ou derrotas. 

No Brasil, ainda temos processos eleitorais muito emocionais. Filha legítima de personalismos políticos, essa característica está, aos poucos, caindo por terra. Tudo está muito mais profissional, nos dias de hoje.

 

É interessante notar que o eleitorado está, atualmente, muito mais preocupado com o seu dia-a-dia imediado do que com duvidosas bandeiras ideológicas. Nas entrelinhas, esse salto de qualidade na mentalidade do eleitor significa que quem está no poder não pode se achar dono do mesmo. Mais cedo ou mais tarde, haverá alternância. Saber que isso pode acontecer é a grande lição para o proximo ano.Erivaldo Carvalho.