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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A VIDA É UM TIPO DE TREM.

Por .   Postado  segunda-feira, janeiro 07, 2013   Sem Comentários


A vida é um tipo de trem.  Chega na pressa, desembarca uns e embarca outros.


Não anuncia o destino abertamente.  Você entra sabendo que é por sua conta e risco.  A outra opção é ficar na plataforma vendo a vida passar, na triste postura de dar adeus aos que vão.  E depois voltar para casa.  Retornando para o mais do mesmo.
Talvez a vida abra uns portais, eventualmente.  E convide – vem? – desafiando, instigando, pagando para ver a capacidade de cada um.  Então aguarda por certo tempo para que se tenha coragem de pular, se jogar.  Se a gente resolver investir e embarcar, ela cobre a aposta e vai junto ao infinito – e além.
Se a gente fica na retranca, empaca, desiste, o portal se esfumaça e se desfaz.  Aquela saída se fecha.  Até uma próxima oportunidade… Ou não. Quem sabe?
A vida é jogo de aposta.  Não se sabe o fim.  Nem onde vai dar, nem os resultados de cada rodada.  Viver é pular no escuro.  Planejamentos, contas, mapas, tabelas, roteiros, tudo pode ajudar e até dar certo. Apenas pode.  Então, a gente para, pensa, programa.  Mas, na hora do vamos ver, é ir ou ficar, sabendo do risco.
De qualquer forma, sempre é preciso apostar em alguma coisa.  Ficar de fora já é uma opção de aposta.  Não esboçar atitude já é uma atitude.  Quando você se omite e não faz a escolha já está fazendo sua escolha. À deriva, mal feito, mas está.  Quando chega a sua vez da rodada, é a sua vez de agir. Vai jogar ou passar?
A vida se diverte assim e dá preferência às boas parcerias.  Joga bem com quem aposta nela.  Gosta de quem acredita que pode, e tenta ir em frente.  Esses são, em geral, os melhores jogadores.  Não que eles sejam privilegiados pela vida, que dela recebam mais vantagens ou coisa que o valha.  Ao contrário, esses são os que, verdadeiramente, tratam a vida como prioridade.  Essa é toda diferença.
Assim passa a vida por nós.  Provocando, desequilibrando, instigando, sugerindo e rindo.  E nós seguimos como equilibristas amadores que somos.  Ela empurra, a gente faz que cai, mas não cai.  Às vezes, faz que cai e cai mesmo, se estabacando no chão.  Levanta meio doído, começa de novo.  Faz parte.  Tem que ser assim.  Triste é ficar só na arquibancada, espectador da própria vida.
Um ano novo começa.  Planos, sonhos, estamos cheios de bons propósitos.  Como nova partida do jogo.  Novas apostas!  A esperança de que agora vai!  Ano novo, todas as fichas na mesa.
Tempo de recomeçar?  Sim, mas temos que saber que o tempo de recomeçar, na verdade, é cada instante.  Porque vida é susto, é perder o prumo, perder o norte e sempre, a cada minuto. E recomeçar.fonte;parte do texto da psicologa Mônica El Bayeh.


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