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domingo, 3 de junho de 2012

MODERNIDADE NA INTEGRAÇÃO

Por .   Postado  domingo, junho 03, 2012   Sem Comentários



Ceará dá os primeiros passos para ter cidades ter cidades inteligentes


 Pesquisadores da Uece conheceram exemplos de sucesso na Europa e querem implementar em municípios locais

Imagine-se com uma idade avançada. Diariamente, você convive com aqueles obstáculos inerentes à velhice, como dificuldade de se locomover, além de outros problemas de saúde que surgem, naturalmente, com o tempo. Ainda assim, mora sozinho, independente da ajuda de familiares ou cuidadores.
Em seu apartamento, começa a passar mal ou sofre uma queda e, automaticamente, um sistema sensorial instalado na sua residência percebe que algo está errado e emite um sinal, chamando, de imediato, um serviço de socorro. Esse tipo de solução, que parece ter saído de um filme hollywoodiano futurista, já existe e faz parte de uma série de outros processos que compõem uma chamada cidade inteligente.

O modelo, difundido com mais intensidade na Europa e em países desenvolvidos, já engatinha no Brasil, principalmente no Sul e Sudeste. Dentro desse contexto, o Ceará poderá dar, em breve, os primeiros passos para adotar, em alguns de seus municípios, ideias e projetos em prol da melhoria da integração entre população, administração pública e cidade, com a ajuda da tecnologia.

Experiências bem-sucedidas



Os professores e pesquisadores Hermano Carvalho e Roberto Pinto, do mestrado de administração da Universidade Estadual do Ceará (Uece), juntamente com uma comitiva do Iepro (Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Uece), conheceram, em visita a Portugal, Espanha, Holanda e Finlândia, experiências bem-sucedidas, que, apesar de ainda distantes da realidade brasileira, causaram entusiasmo e despertaram a vontade de trazer algo parecido para cá.

Cidades beneficiadas
A ideia é estudar, de modo aprofundado, as áreas econômica, social e ambiental de três cidades cearenses, com o intuito de, posteriormente, implementar nelas soluções inteligentes. Mauriti, Barbalha e Maranguape serão, a priori, as localidades beneficiadas com o projeto.

Segundo eles, é cedo para prever que tipo de plano seria empreendido nos municípios, porque cada um dos lugares terá suas deficiências e necessidades analisados, a partir dos quais se buscará resoluções. "Nós precisamos conhecer as cidades. Saber do que mais precisam, qual seria a tecnologia adequada para aquela região, do que a comunidade carece". Os custos dependerão das soluções a serem adotadas nos municípios. Cada um deles possui uma estrutura única e, portanto, as demandas financeiras deverão ser diferentes.

A expectativa é de iniciar os estudos, a começar por Mauriti, já neste mês de junho. Concomitantemente, os professores esperam instalar um laboratório vivo "living lab", que consiste em um ambiente de pesquisa que interage com o meio, contando com sugestões e contribuições da sociedade. Para ajudar na evolução do projeto, os pesquisadores terão o auxílio da Universidade Técnica de Lisboa, por meio do Instituto Superior Técnico de Lisboa, e ainda do Banco do Nordeste, através do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundece). Outras instituições de ensino internacionais devem entrar para esse time de cooperadores. Hermano e Roberto admitem que o desafio de trazer ao Ceará esses conceitos é grande, mas acreditam que o potencial empreendedor e inventivo dos cearenses vai prevalecer
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