Aprovada na última terça-feira (17) pelos deputados federais, a reforma eleitoral que autoriza a volta das coligações nas eleições proporcionais deve encontrar mais resistência no Senado.
Na Câmara dos Deputados, parlamentares cearenses reconhecem que a proposta tende a não ser aprovada pelos senadores.
A medida passou na Câmara após acordo entre deputados da base e da oposição, que conseguiram evitar a aprovação do distritão. No entanto, mesmo entre membros de bancadas que normalmente divergem entre si, as críticas à mudança se repetem.
Entre os senadores, que não são afetados pelo projeto, já que disputam eleições majoritárias, há desinteresse pela pauta. O próprio presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já criticou a mudança aprovada pelos deputados. Ele classificou a alteração no sistema como um “retrocesso”.
"Eu mantenho minha posição pessoal. Eu considero, sim, que é um retrocesso. Nós fizemos uma opção inteligente em 2017, e um dos itens é justamente o fim das coligações e, com a cláusula de desempenho, fará com que nós tenhamos menos partidos políticos e uma melhor representatividade na política".Rodrigo Pacheco (DEM)Presidente do Senado
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