O deputado federal Capitão Wagner (Pros), pré-candidato a prefeito, é o mais lembrado pelo eleitorado da Capital em todos os levantamentos feitos nesta fase da pré-campanha.
Ele parte na frente em relação aos concorrentes, mas tem desafios para chegar com força na reta final. O primeiro deles é formar uma chapa com aliança partidária sólida que lhe dê o tripé dos sonhos para todo candidato: apoio político, tempo de TV e recursos.
Até o momento, ele conta com quatro legendas: Pros, PSC, Avante e Podemos. Ainda é pouco e ele sabe disso. Não à toa, faz investidas em diversas direções a fim de atrair novos aliados.
E 2020, o ano eleitoral, começa com um anúncio importante: Wagner vai contar com o apoio do Republicanos (antigo PRB), liderado no Ceará pelo suplente de deputado federal Ronaldo Martins e composto por um grupo político religioso com atuação sólida, ligado à Igreja Universal.
E 2020, o ano eleitoral, começa com um anúncio importante: Wagner vai contar com o apoio do Republicanos (antigo PRB), liderado no Ceará pelo suplente de deputado federal Ronaldo Martins e composto por um grupo político religioso com atuação sólida, ligado à Igreja Universal.
O grupo, até agora, integrava o arco de aliança do prefeito Roberto Cláudio - Martins ocupou a Secretaria Municipal de Esportes até recentemente. E ainda mantém (ou mantinha) alguns indicados na gestão municipal. A parceria, que deve ser anunciada oficialmente no início de fevereiro, passou por uma costura local e nacional. O PDT já tem ciência da articulação e considera que deve perder o aliado.
Apoio de peso
Wagner tenta anunciar, até o próximo mês, mais três partidos. Mesmo com o esforço, porém, a pré-candidatura ainda carece de um apoio de peso. Essa consolidação poderia vir do Palácio do Planalto.
Com as divergência no PSL e a provável inviabilidade do Aliança pelo Brasil para a eleição deste ano, optar por um provável candidato que, em 2018, pediu votos para o presidente Jair Bolsonaro, e está bem colocado nas pesquisas prévias poderia ser uma boa aposta para um governo que precisa avançar mais no Nordeste. Tudo certo? Nem tanto.
Com as divergência no PSL e a provável inviabilidade do Aliança pelo Brasil para a eleição deste ano, optar por um provável candidato que, em 2018, pediu votos para o presidente Jair Bolsonaro, e está bem colocado nas pesquisas prévias poderia ser uma boa aposta para um governo que precisa avançar mais no Nordeste. Tudo certo? Nem tanto.
Sem chances
O grupo mais ligado ao presidente Jair Bolsonaro aqui no Ceará observa o cenário político com uma lupa neste momento pré-eleitoral para traçar a melhor estratégia para o avanço das forças fiéis ao presidente.
A orientação do Planalto é para que todos fiquem atentos e, mesmo que o Aliança não seja viabilizado, não deixem de ser candidatos por outras legendas para garantir mais mandatos enquanto sai a regularização do novo partido. Por enquanto, poucas certezas. Uma delas é de não contar com o PSL, cujo líder no Estado, deputado federal Heitor Freire, foi colocado na geladeira pelo Governo.
Em relação ao apoio a Capitão Wagner, o entendimento de fontes desta coluna no setor produtivo - nicho representativo do bolsonarismo no Estado - é de que não se trata de um político alinhado ao que o Governo espera. Age a seu modo, sem alinhamento, e tem demonstrado isso na sua atuação parlamentar em Brasília, na visão deles. Os mais radicais dizem que a chance de apoio é zero (ou quase zero).
A orientação do Planalto é para que todos fiquem atentos e, mesmo que o Aliança não seja viabilizado, não deixem de ser candidatos por outras legendas para garantir mais mandatos enquanto sai a regularização do novo partido. Por enquanto, poucas certezas. Uma delas é de não contar com o PSL, cujo líder no Estado, deputado federal Heitor Freire, foi colocado na geladeira pelo Governo.
Em relação ao apoio a Capitão Wagner, o entendimento de fontes desta coluna no setor produtivo - nicho representativo do bolsonarismo no Estado - é de que não se trata de um político alinhado ao que o Governo espera. Age a seu modo, sem alinhamento, e tem demonstrado isso na sua atuação parlamentar em Brasília, na visão deles. Os mais radicais dizem que a chance de apoio é zero (ou quase zero).
Articulação
Em outra ponta da articulação, um grupo de empresários cearenses busca um candidato mais alinhado para apresentar ao presidente da República. O nome seria o do executivo Geraldo Luciano, que era pré-candidato pelo Novo, mas optou por deixar a corrida eleitoral para assumir cargo de comando no grupo HapVida.
Os articuladores querem, inclusive, uma reunião em Brasília para tentar viabilizar uma possível parceria. Assim, há a expectativa (de mais de um lado) de que Geraldo pode não estar definitivamente fora da corrida eleitoral. Entretanto, é importante avaliar que, após os movimentos anteriores, é pouco provável que a articulação prospere tendo em vista a complexidade do cenário eleitoral da Capital para o Bolsonarismo.
Os articuladores querem, inclusive, uma reunião em Brasília para tentar viabilizar uma possível parceria. Assim, há a expectativa (de mais de um lado) de que Geraldo pode não estar definitivamente fora da corrida eleitoral. Entretanto, é importante avaliar que, após os movimentos anteriores, é pouco provável que a articulação prospere tendo em vista a complexidade do cenário eleitoral da Capital para o Bolsonarismo.
Trânsito complexo
O fato é que, antes de sair da corrida eleitoral, Geraldo Luciano manteve conversas com o prefeito Roberto Cláudio e o grupo que comanda o Estado, se aproximou do senador Eduardo Girão e do deputado Capitão Wagner e também cavou esse espaço de interlocução importante no setor produtivo mais alinhado ao presidente Bolsonaro, e distanciado do opositor mais forte ao Paço Municipal. Wagner gostaria de ter Geraldo como vice.
Inácio Aguiar/DN
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