Depois de as principais autoridades do Rio terem ido parar na cadeia, agora é a vez do prefeito Crivella ter problemas: ele pode sofrer impeachment.
O inferno astral do Rio de Janeiro não acaba nunca. Depois da prisão de cinco ex-governadores acusados de corrupção,
de vários deputados na cadeia, incluindo três ex-presidentes da Assembleia, e até de integrantes do Tribunal de Contas do Estado atrás das grades, agora é a vez do prefeito Marcelo Crivella ter problemas sérios por ter descumprido as leis.
Para ele, Crivella cometeu crime de improbidade administrativa ao ter aditado, sem licitação, o contrato de concessão de 1999 autorizando duas empresas de propaganda a explorarem a publicidade em 34 locais públicos. Essas empresas teriam também sonegado R$ 30 milhões em impostos e multas à prefeitura.
Comissão é favorável a Crivella
A comissão do impeachment é composta por três vereadores, dois dos quais ligados ao prefeito (Paulo Messina e Luiz Carlos Ramos Filho). Durante três meses, essa comissão ouvirá a versão do prefeito e de outras testemunhas.
Ao final, o relatório dirá se o prefeito deve ser cassado ou não, para então ser votado em plenário. Para aprovar o impeachment, a Câmara precisa de dois terços dos 51 vereadores.
Como a cidade não tem vice-prefeito, em função da morte no ano passado de Fernando MacDowell, a prefeitura poderá passar a ser administrada pelo atual presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB). O pior é que, diante de tantas crises, a imagem do Rio de Janeiro só se deteriora. A população, por sua vez, que é a quem paga a conta, continua sem ter acesso a serviços básicos.ISTOÉ
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