Além do movimento contra a reforma da Previdência, há uma pauta de reivindicações a nível estadual. Nesse caso, o alvo é o Governo de Camilo Santana (PT).
O Sindicato dos Servidores Públicos da área de educação do Ceará (Apeoc) decidiu na manhã deste sábado, 09 de março, marcar para o dia 22 de março uma “paralisação geral” da categoria tanto na Capital quanto no Interior. O motivo: “repudiar o projeto da Reforma da Previdência apresentado ao Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro”.
Segundo dados do IBGE, o Ceará tem na educação básica 85,7 mil professores. Na foto acima, é possível perceber a quantidade de sindicalistas que decidiram, por unanimidade dos presentes, pela paralisação no dia 22 vindouro.
No informe da Apeoc, o presidente da entidade, Anizio Melo, “chamou atenção para a tentativa do Palácio do Planalto de retirada de direitos, perseguindo em especial professores e professoras, principalmente as docentes que terão que trabalhar por mais 10 anos para se aposentar, sem a garantia de integralidade”.
Além do movimento contra a reforma da Previdência, há uma pauta de reivindicações a nível estadual. Nesse caso, o alvo é o Governo de Camilo Santana (PT). Vejam os pontos: reajuste salarial do magistério, promoções, pagamento de gratificações, fim do teto do vale-alimentação e mudança na tabela de vencimentos dos professores.
“Anizio Melo cobrou agilidade nas negociações com o Governo do Estado”, afirma nota da Apeoc. ‘’É Paralisação Geral. Interior e Capital. É Pauta Nacional e Pauta Estadual. Nenhum passo atrás. A luta agora é na rua’’, disse o presidente da entidade.
A atual direção da Apeoc foi eleita no último dia 20 de fevereiro. A eleição foi com chapa única: foram 4.335 votos a favor da chapa, com 96 votos em branco e 100 nulos.Focus.jor.br
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