Nova artimanha eleitoreira na praça em tempos de um governante à cata de votos para conquistar um segundo
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, interveio na crise da aliança política no Ceará. Ela cobrou que o pré-candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, pare de responsabilizar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas dificuldades que enfrenta.
Ela defendeu a lealdade do ex-governador Camilo Santana e do PT à aliança no Ceará. Ela também rebateu a declaração de Ciro de que Camilo estaria ameaçando romper a aliança por ter recebido de Lula a promessa de um ministério.
"Dizer que Camilo troca apoio por cargo é ofensa a ele, à verdade, que um aliado não pode cometer", disse Gleisi.
"Ciro Gomes precisa parar de culpar Lula por problemas de sua candidatura, inclusive no Ceará. PT e gov Camilo foram leais à aliança com o PDT no Estado. Sempre estiveram com Lula, pelo Brasil, escreveu ela nas redes sociais.
Em entrevista ao podcast Avesso, na quinta-feira, 7, Ciro responsabilizou Lula pela situação da aliança no Ceará. E afirmou não saber se Camilo segue sendo aliado.
"Tá ameaçado o nosso projeto hoje. Hoje tá ameaçado por uma coisa muito ruim, bolsonarista, um capitão (Wagner) que liderou um motim e tal, e porque o Lula é tão irresponsável que tá lá se acertando com o Eunício (Oliveira, ex-senador) não sei o que e tal, e já pegou o governador de lá (Camilo Santana), já prometeu que vai ser ministro, que era nosso aliado, ou é nosso aliado, ainda não sei direito como é que vai desdobrar isso lá", afirmou Ciro.
Camilo reagiu e defendeu a candidatura de Izolda à reeleição como questão de Justiça. Disse ainda: "Não irei contra os meus princípios".O POVO
Em meio à turbulência na aliança entre PT e PDT no Ceará, o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que
Que ninguém duvide que a tônica desta segunda edição especial do Anuário ISTOÉ, que traz em suas páginas o ranking das melhores cidades do Brasil, é a pandemia do
O ex-senador Enício Oliveira (MDB) comentou, nesta quinta-feira, 7, o resultado da Pesquisa Quaest contratada pelo PDT Ceará para a eleição deste ano no Estado.
Para o emedebista, o levantamento foi encomendado pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT), seu desafeto político, para justificar o lançamento do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) como candidato à sucessão do governo cearense nas eleições, e que o martelo já teria sido batido há mais de mês.
"Tudo para justificar algo q já tá definido há mais de mês: Roberto Cláudio. Quem manda definiu: Ciro", disse o pré-candidato à Câmara Federal.
Dados da pesquisa Quaest mostram RC com vantagem de dez pontos sobre a governadora Izolda Cela (PDT) em cenários contra o deputado Capitão Wagner (UB), em primeiro lugar. A pesquisa foi apresentada aos quatro pré-candidatos nesta quarta.
No cenário em que disputa contra o ex-prefeito, Wagner pontua com 44% dos votos, contra 40% de Roberto Cláudio. Já quando a adversária é Izolda, o presidente do União Brasil tem 52%, contra 30% da governadora, menos que seu correligionário nas intenções de votos, com o qual disputa a pré-candidatura do PDT ao Palácio da Abolição.
A pesquisa foi encomendada pelo PDT na última semana e anunciada por Ciro Gomes durante encontro com os pré-candidatos do PDT. O pedetista afirma que os dados serão um dos critérios a serem levados em consideração para a escolha do nome governista para as eleições de outubro.
No entanto, o resultado do levantamento vem causando um clima de maior competitividade interna, com a própria Izolda questionando o processo. Na última quinta-feira, após anúncio da pesquisa, ela minimizou o peso da medida e defendeu que os partidos aliados participem da decisão.
No Ceará, Eunício é desafeto dos Ferreira Gomes e aliado do ex-presidente Lula (PT). O emedebista compartilha o desejo de lideranças do PT em defender o nome de Izolda Cela como sucessora natural do cargo. O ex-senador aguarda a posição do PDT até o próximo domingo, 10.
Caso o ex-prefeito de Fortaleza dispute as eleições e a tensão na base governista aumente, Eunício já estuda um plano B. Na última sexta-feira, 2, ele recebeu, em sua residência, o pré-candidato da oposição ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (UB-CE), para discutir o cenário eleitoral no estado na disputa ao Palácio da Abolição.
O emedebista compartilha com o líder da oposição críticas a RC. No âmbito das suas divergências com os Ferreira Gomes, Eunício acusa Roberto Cláudio de traição por fazer acordo com adversários nas eleições de 2018. Eunício aparecia em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas os eleitos para as duas vagas em disputa acabaram sendo Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão (Podemos).
Outra possibilidade é o MDB lançar candidatura própria, com apoio de Lula. No dia 6 de junho, o partido divulgou uma pesquisa do Instituto MTG Conectar para as eleições deste ano no Ceará. O levantamento chamou a atenção por incluir, em diversos cenários, o ex-senador como uma das possibilidades.
Em caso de candidatura própria do MDB, também foi discutido no encontro com Capitão Wagner um possível acordo entre os dois para segundo turno nas eleições estaduais. "Eu também disse pro Capitão que nós conseguimos fazer um acordo se o MDB tivesse candidatura ou resolvesse lançar candidatura. Podíamos fazer um acordo em relação ao segundo turno. Quem for pro segundo turno apoia o outro", afirmou Eunício.O POVO
Presidido por um ex-aliado histórico do grupo governista liderado pelos irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT), o prefeito do
Pré-candidato ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (UB) defendeu, nesta quarta-feira (6), a unidade dos partidos de