As escolas do município de Ipu estão protagonizando uma situação, no mínimo, preocupante.
Há relatos de que unidades escolares, como a Escola Venceslau Ferreira Chaves, estão dispensando as demais turmas para que as provas da avaliação externa sejam aplicadas na tarde de hoje.
Mas fica a pergunta: por que punir as outras turmas, impedindo-as de ter aula, por conta de uma única avaliação? Que tipo de estratégia pedagógica é essa que, em vez de promover o aprendizado, o interrompe?
Em pleno processo de avaliação externa, momento tão importante para medir o desempenho dos alunos e o reflexo do trabalho pedagógico ao longo do ano, o que se observa é uma espécie de “paralisação branca” nas escolas. A rotina escolar foi suspensa, professores foram deslocados, e o ambiente que deveria estar cheio de estímulo e aprendizado está sendo esvaziado.
A grande questão é: a CREDE, órgão fiscalizador e responsável por acompanhar esse processo, está ciente disso? Será que é legal e pedagogicamente correto dispensar turmas inteiras em nome de uma prova?
A avaliação externa deveria acontecer de forma natural, pois tanto os professores quanto os alunos se preparam o ano inteiro para esse momento. Transformar o dia de prova em um dia sem aula, porém, transmite uma mensagem confusa — como se a escola precisasse “parar” para se adequar a algo que faz parte da rotina educacional.
O que está acontecendo com a educação ipuense?
Em vez de celebrar o conhecimento, estamos assistindo a escolas sendo esvaziadas e a um processo que deveria ser de valorização do ensino se tornar um símbolo de desorganização e improviso. IPU EM FOCO
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